40 anos e pausa temporária da Fiat

No mês do aniversário da montadora, fábrica de Betim suspende a fabricação do Linea, Bravo e Idea, mas não confirma o fim definitivo

 

Das linhas de montagem da planta mineira já saíram quase 15 milhões de veículos (Fiat/Divulgação)
Das linhas de montagem da planta mineira já saíram quase 15 milhões de veículos

A Fiat comemorou na semana passada 40 anos de atividade no país. Desde o lançamento do 147, que inaugurou a linha de produção, foram mais de 50 modelos produzidos e lançados. Contudo, depois da estreia dos novos Toro e Mobi, a marca decidiu readequar as produções da sua fábrica em Betim (MG) e parar a produção do Linea, Bravo e Idea. A montadora não confirma o fim definitivo desses carros.
Das linhas de montagem da planta mineira já saíram quase 15 milhões de veículos. Mais de três milhões foram exportados para cerca de 30 países. E foi essa superprodução que resultou na decisão de otimizar o estoque dos modelos que tem menor volume de vendas (Linea, Bravo e Idea) até uma reorganização das linhas de produção. Dessa forma, será realizada, segundo comunicado oficial da marca, produção prioritária para as outras linhas de montagem dos modelos com maior demanda de mercado.
Contudo, mudanças técnicas já são velhas conhecidas da fábrica. Exemplo disso é o processo de modernização, que ocorre em ritmo constante, a incorporação de novas tecnologias e um programa para desenvolvimento de pessoas. A planta está em meio a um ciclo de investimentos, recebendo, desde 2010, R$ 7 bilhões em aportes, incluindo o desenvolvimento de novos produtos.
Leia a nota oficial da Fiat:
“A Fiat Chrysler Automobiles (FCA) reestruturou o fluxo produtivo da fábrica de Betim, otimizando a organização dos modelos em três linhas de montagem. A nova logística industrial faz parte do processo de modernização da fábrica, proporcionando melhor escala e eficiência à produção, além de abrir espaço para a implantação de novos processos e equipamentos na manufatura. Essa estratégia não resultará no fim de produção de nenhum modelo. Priorizamos a transferência imediata para as outras linhas de montagem dos modelos com maior demanda de mercado. É o caso do Doblò e Punto, que mantêm produção normal em toda a linha. Já os modelos com menor volume de vendas (Linea, Bravo e Idea), a estratégia foi otimizar a produção nos meses anteriores para aumentar o estoque, garantindo o fornecimento normal ao mercado até a organização das linhas de produção”.

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