Com pinta de esportivo

Chevrolet apresenta novo Cruze Sport6, modelo que vai além de uma simples versão hatch do sedã e tenta mostrar que a categoria se mantém viva no mercado

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São Paulo (SP) — Os segmentos de sedãs e hatchs médios revelam semelhanças, mas, ao mesmo tempo, grandes diferenças. Os modelos são bem equipados, as configurações — até certo ponto premium — trazem motores potentes, além de outras características. No entanto, enquanto os primeiros priorizam o conforto e o espaço embarcados, e por isso ganharam a alcunha de carros de “tiozão”, os segundos apostam na esportividade e no apelo mais jovem. Outra diferença é que um ainda faz sucesso e vende bem, o outro caiu em ostracismo e busca as glórias antigas.

Entre meados da década de 1990 até o ano de 2010, os hatchs médios viviam sob o sol. A categoria vendia satisfatoriamente bem e seus modelos faziam parte do sonho de consumo de muita gente, principalmente dos jovens. O apelo esportivo, o preço agradável e as configurações superiores eram um dos atrativos daqueles veículos. Entretanto, do início da década para cá, os modelos novos estão sumindo das ruas.

Motivos não faltaram: a paixão descoberta pelos SUVs, o alto valor pedido pelas montadoras e, em alguns casos, a desatualização do modelo fizeram com que o público deixasse de desejar um hatch médio. Para que o segmento não corra o risco de amargar a perda de mercado, como o das peruas — que sumiram das lojas —, algumas montadoras ainda investem na categoria, como Volkswagen com o Golf, Ford com o Focus, Peugeot com o 308, Hyundai com o i30 e Chevrolet com o recém-renovado Cruze Sport6.

Parecidos

Como o irmão sedã, o novo Cruze hatch é fabricado na planta de Rosario, na Argentina. A configuração é a mesma. Com isso, o Sport6 ganha o excelente motor 1.4 turbo de 153 cavalos e 24,5kgfm de torque, aliado à já consagrada transmissão automática de seis velocidades. Os valores são uma mescla: enquanto a LT (bastante completa) sai por razoáveis R$ 89,9 mil, a topo LTZ parte de salgados R$ 101,1 mil e pode chegar a pesados R$ 110,9 mil, com o pacote de segurança.

Geralmente, quando um veículo é derivado de outro, o desenho tende a ser o mesmo. Mas essa “regra” não vale para o Cruze. Apesar das semelhanças, o hatch tem sua própria identidade visual, principalmente na dianteira. A traseira, logicamente, é totalmente diferente. Na frente, o design das grades, para-choque e dos faróis de neblina difere do sedã, bem como o das rodas. Atrás, as linhas mantêm o estilo adotado na primeira geração, só que renovadas e com ar ainda mais esportivo.

O interior mantém o estilo clássico com toques de esportividade adotado no sedã. O conceito dual-cokpit — assinatura da marca — auxilia a vida do motorista, que tem tudo ao alcance das mãos. O conforto, como na grande maioria dos veículos comercializados no país, é bom até quatro passageiros, um quinto já viaja apertado. O espaço para pernas para os ocupantes atrás dos assentos dianteiros ficou de bom tamanho, sem apertos.

Fonte: Correio Braziliense – Impresso

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