Mercado: previsão da Fenabrave é de alta de 11,8% em 2018

Com 2.026.782 de veículos vendidos em 2017, incluindo caminhões e ônibus, o Brasil acumulou alta de 9,80%. Desse total, os automóveis foram responsáveis por 57,8% de market share, enquanto os comerciais leves ficaram com 9,7%. Caminhões tiveram participação de 1,6% e os ônibus ficaram com 0,5%. Só os carros de passeio ganharam 5% de participação em relação à 2016, mas os comerciais subiram apenas 0,3%.

Mas, diante do resultado amplamente positivo de 2017, a Fenabrave – Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos – projeta um crescimento de 11,8% nas vendas em 2018 com o emplacamento de pelo menos 2,5 milhões de veículos. Assim como a Anfavea, que também estima alta de dois dígitos para este ano, a entidade que reúne as concessionárias espera um ano de recuperação por conta dos sinais positivos da economia.

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Nos automóveis e comerciais leves, a Fenabrave espera alta de 11,9% em 2018 com o emplacamento de 2,43 milhões de unidades. A estimativa é que a venda direta represente 40% do total. No caso de caminhões e ônibus, espera-se alta de 8,6% com a venda de 72,9 mil veículos. Neste caso, a previsão se sustenta ainda por conta da renovação da frota de caminhões, que foi reforçada entre 2011 e 2012, quando havia estímulo para isso. Agora, com veículos muito rodados, as empresas de transporte precisam substitui-los.

Apesar de 2018 ser um ano eleitoral, que geralmente depõe contra a economia, indicadores econômicos dizem que mesmo assim, o mercado deverá retomar o ritmo a partir desse ano. De acordo com a consultoria MB Associados, que trabalha para a Fenabrave, existe uma demanda maior de consumidores e os bancos sinalizam com mais crédito no mercado. A aprovação dos contratos tende a subir. Atualmente, de cada 10 fichas, 3,7 são aprovadas.

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Outra projeção é de alta do PIB em 3,1%, o que impulsiona especialmente as vendas de caminhões, estagnada nos últimos anos. Atualmente, o setor trabalha com vendas muito limitadas e a capacidade produtiva é a mais ociosa da indústria automotiva. No caso dos veículos leves, a volta da confiança no futuro (emprego) por parte do consumidor está melhorando e é um bom sinal para o aumento das vendas. A redução na inflação e melhora em outros setores também ajudam.

O fim do Inovar-Auto com limitação para importação de automóveis e sobretaxa de IPI segurou muitos lançamentos e investimentos de algumas empresas, que agora aproveitarão a liberdade perdida em 2011 para ampliar a oferta de produtos, o que deve atrair a atenção dos consumidores, especialmente com a chegada de modelos mais baratos, impedidos anteriormente por causa das cotas, que favoreciam apenas veículos de maior valor agregado. No produto nacional, a expectativa de produtos novos no mercado também não é diferente e deve fazer muitos consumidores trocarem de carro esse ano.

Fonte: Notícias Automotivas

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