Nova Amarok vem para o Brasil com Facelift e mais equipamentos, mas sem o novo V6

Crédito: divulgação
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Picape chega às lojas ainda em novembro; novo motor turbodiesel será oferecido apenas no final de 2017

Uma das 12 novidades que a Volkswagen levará para o Salão do Automóvel – que começa na próxima semana – é a nova Amarok 2017. O “novo” vem das leves mudanças que que a picape sofreu em seu design e dos novos equipamentos que recebe agora. Mas o novo motor V6 3.0 turbodiesel não será vendido no Brasil – ao menos por enquanto.

O motor já se tornou padrão na Europa, onde será oferecido com potências a partir dos 163 cv para substituir o 2.0 turbodiesel, que foi um dos pivôs do escândalo “Dieselgate”. Para a Argentina, onde a Amarok vendida no Brasil é fabricada, o motor V6 tem lançamento confirmado para o final do primeiro semestre de 2017, sempre com 224 cv e 56,1 mkgf e câmbio automático de oito marchas.

No Brasil, onde apenas unidades 2011 e 2012 da picape passarão por recall devido ao software que manipula as emissões do motor, o motor 2.0 continuará disponível em versões de 140 e 180 cv.

Picape “emotiva”

A Volkswagen classifica como “emocional” o novo design da Amarok. Este facelift é composto por novos faróis (que podem ter leds diurnos ou ser full led, dependendo da versão), grade com aletas verticais visíveis e para-choque com tomadas de ar maiores, que envolvem os novos faróis de neblina. As rodas também são novas, em inúmeras opções: 16, 17, 18, 19 e 20 polegadas.

Novidade da linha 2017, a Extreme é quem traz de série as rodas de 20 polegadas calçadas com pneus 255/50. Esta versão também tem quadro de instrumentos com tela colorida 3D de 3,5”, capas dos pedais de aço inoxidável, bancos de couro nappa e tapetes em carpete com a inscrição “Extreme”, além do santantônio na cor da carroceria e um alçapão plástico que fecha a caçamba.

A Extreme será a versão mais cara. Mas a linha começa pela versão S, com cabine simples ou dupla e única com motor 2.0 turbodiesel de 140 cv de potência e 34,7 mkgf de torque, sempre associado ao câmbio manual de seis marchas.

Já as versões SE, Trendline, Highline e Highline Extreme (estas sempre com carroceria de cabine dupla) usam o 2.0 diesel biturbo de 180 cv e torque de 40,8 mkgf quando com câmbio manual (versão SE) e 42,8 mkgf com transmissão automática de oito velocidades (item de série nas demais versões).

A versão Highline passa a contar com indicador de pressão dos pneus, airbags laterais de tórax e de cabeça para motorista e passageiro, faróis bixenônio com luz de condução diurna (DRL) em led e bancos ajustes elétricos “ergoComfort”, com ajustes em 12 direções.

A partir da Amarok SE, todas sofreram evolução no sistems de som. A SE agora tem Bluetooth, entradas USB/ AUX-IN e para cartões de memória do tipo SD-card e leitor de CD e MP3, enquanto a Trendline tem a “Composition Media”, com tela colorida de 6,33” sensível ao toque como opcional. A Discover Media, com Android Auto e Apple Carplay está disponível nas configurações Highline e Extreme.

Todas as versões passam a ter sistema de frenagem pós-colisão, que aciona automaticamente os freios do veículo quando ele se envolve em uma batida, para reduzir os danos. Ele se baseia no acionamento dos airbags. Freios ABS off-road, sistemas ISOFIX, controle de tração e bloqueio eletrônico do diferencial são equipamentos de série em todas as versões.

Informações sobre preços ainda não foram divulgadas, mas provavelmente terão algum acréscimo. Hoje, a Amarok S 4×4 M/T com cabine simples e motor 2.0 TDi de 140 cv parte de R$ 116.990. Já a Highline 4×4 com 180 cv e câmbio automático de oito marchas sai por R$ 162.990.

Por Henrique Rodriguez, da Revista Quatro Rodas

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