Anuário ABLA é lançado e traz à tona a grande dimensão do setor

ABLA

Ao todo, o setor teve mais de 25 milhões de usuários durante o ano de 2014. Desse total, 25% foram gerados pelas locações destinadas a pessoas físicas em eventos de trabalho (turismo de negócios) e 18% para clientes em viagens de lazer, principalmente usuários em férias e/ou nos finais de semana. A maior parte das locações (57%) foi gerada pela terceirização de frotas, que é aluguel de veículos feito diretamente para empresas públicas e privadas, além de órgãos públicos.
Do total de veículos do setor, conforme os números enviados pelas próprias montadoras, a maior parte é de modelos da Fiat (18,9%), seguida pela Volkswagen (16,3%), GM (8,3%), Renault (7,9%) e Ford (3,2%). O setor segue como o maior cliente das montadoras, tendo sido responsável pela compra de 415 mil veículos em 2014, do total de 3,3 milhões de automóveis e comerciais leves licenciados no ano passado.
Os modelos econômicos (motores de 1000cc) são a maioria da frota do setor (60%), seguidos pelos compactos (motores entre 1000cc e 1800cc), com 19%. Os veículos utilitários e as vans somaram 12%, os de luxo (motores acima de 2000cc) chegaram a 5% e os modelos Premium (blindados e SUVs) ficaram com 3% de participação na frota do setor. Os demais modelos somaram 1%.
A idade média dos veículos das locadoras é de 18 meses e o setor foi responsável pela geração e manutenção de 450.920 empregos diretos e indiretos. Juntas, as locadoras de veículos recolheram R$ 5,8 bilhões em tributos federais, estaduais e municipais em todo o País durante o ano passado.
Crescimento
Os dados divulgados pela ABLA marcam o início de uma nova série histórica sobre os números e estatísticas do setor de locação de veículos no Brasil. Pela primeira vez, o Censo trouxe resultados da consolidação e do cruzamento de uma série de novas informações às quais o setor passou a ter acesso inédito e detalhado.
Por meio do aperfeiçoamento das tecnologias disponibilizadas para o acesso mais fácil, mais rápido e mais preciso às informações, somadas ao próprio interesse de órgãos públicos e privados em serem cada vez mais transparentes, a ABLA conseguiu cruzar dados e números obtidos junto às montadoras, suas diretorias regionais e sindicatos de locadoras (SINDLOCS), aos dados e números das Secretarias de Fazenda, da Confederação Nacional do Transporte, das Juntas Comerciais, da Fenabrave, da ANFAVEA e também do Denatran.
Diante disso, a comparação com os resultados dos anos anteriores ficaria distorcida. O que é possível dizer é que, se a ABLA utilizasse somente as mesmas fontes, cruzamentos e consolidações adotadas até o ano passado, chegaria a 3,15% de crescimento de faturamento do setor em 2014. Porém, e isso é importante enfatizar, os números de 2014 iniciam uma nova e diferente série histórica de estatísticas do setor.
 
Fonte: ABLA

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