99 amplia serviços no Brasil e entra na guerra das entregas

A 99 anunciou que irá expandir o seu serviço de entrega dentro do aplicativo, o 99Entrega, que até então operava somente no município de Goiânia, para mais 11 cidades do Brasil.

Após as concorrentes Uber e Cabify, a modalidade foi criada no início de junho dentro da plataforma da 99 para oferecer uma alternativa de renda aos parceiros durante a pandemia do novo coronavírus.

“Com uma demanda crescente por serviços de entregas, vimos uma oportunidade de aumentar os ganhos dos motoristas, que foram impactados com a diminuição de corridas”, afirmou o gerente de operações da companhia, Henrique Chierighini.

Com o movimento de ampliação da empresa, passarão a contar com a categoria as cidades de:

  • Belém;
  • Belo Horizonte;
  • Brasília, Curitiba;
  • Fortaleza,
  • Manaus;
  • Porto Alegre;
  • Recife;
  • Rio de Janeiro;
  • Salvador ;
  • São Paulo

A 99 ainda informou que até a primeira quinzena de agosto, outras 20 cidades, como Natal, Maceió, Vitória, Macapá e Cuiabá, também poderão utilizar a modalidade. A companhia tem priorizado regiões onde a epidemia está um situação mais crítica.

99 entra para guerra das empresas no setor de entrega de produtos

A companhia chinesa controladora da 99 desde 2018, Didi Chuxing, opera serviços similares no Chile e na Colômbia. Por aqui, o setor de envio de produtos abrange empresas como Rappi, Loggi e Lalamove. Além disso, outras companhias do segmento de transporte por aplicativo, como Uber e Cabify, também passaram a oferecer o serviço em meio à pandemia.
Nas cidades onde o 99Entrega opera, o serviço representa cerca de 5% do volume total de corrida. Os motoristas conseguiram um aumento de 21% em seu faturamento pela plataforma com a categoria. Isso acontece em razão do envio de objetos a destinos 30% mais longes que a média de outras categorias, conforme dados da empresa.

preço do serviço é equivalente ao custo de uma viagem de carro na categoria 99 Pop. O cliente, no entanto, não precisa entrar em contato com o motorista. Nesse sentido, o carro deverá ao ponto de retirada e o consumidor deverá colocar a encomenda diretamente no porta-malas do automóvel. Por fim, ao chegar ao local, o destinatário deverá coletar o objeto também diretamente no carro.
Conforme dados da pesquisa feita junto aos usuários da nova categoria, 34% dos entrevistados optam pela modalidade de entrega pela facilidade de utilização; 32% pelo preço do serviço; e 23% pela segurança. Do total de clientes, 85% afirmaram estar satisfeitos com o modelo.
A 99 ainda informou que tem planos para expandir a abrangência da categoria no longo prazo, atingindo as 1.600 cidades em que atua. “Mesmo que o isolamento vá se afrouxando, o medo de contágio vai demorar muito para passar. No novo normal, essa categoria vai continuar a fazer sentido”, salientou Chierighini.

 

FONTE: SUNO

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