Home office e reuniões virtuais devem afetar setor da Abla, diz presidente
Apesar de ter apresentado otimismo geral para o setor de locação de veículos pós-pandemia do coronavírus (Covid-19), com o surgimento de um novo nicho, o presidente da Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis (Abla) Paulo Miguel Júnior, não conseguiu ter a mesma sensação quanto a aluguel para executivos e funcionários de empresas que desempenham funções em outras cidades. Conforme afirmou na Live do Tempo realizada nesta terça-feira (9), a implantação do home office e reuniões virtuais podem afetar esse setor específico.
“Quanto ao turismo de lazer e de negócios temos a previsão de que congressos e feiras comecem a partir de outubro no país. Desta forma, boa parte da locação diária está ligada a aeroportos, ou seja, depende da retomada das (companhias) aéreas. Ou seja, essa locação diária deve demorar um pouco a ser retomada, pois as reuniões virtuais ocuparam um espaço grande e isso tende a continuar. Sabemos que aquelas reuniões de um executivo pegar um avião em São Paulo e ir a BH ficar duas horas e retornar no mesmo dia, não devem ocorrer. As empresas também adotaram home office e já declararam que tiveram boa surpresa. Ou seja, tudo vai depender da acomodação desse mercado pós-pandemia”, afirmou.
Com relação a protocolos de segurança para as pessoas que continuam a optar pelo aluguel de veículos, Miguel Jr afirma que assim como hotéis e outros estabelecimentos, há um rígido trabalho para eliminação do coronavírus nos veículos.
“Todas as área envolvidas no setor criaram protocolos, está em nosso site a mais de um mês. Há também algumas iniciativas surgindo de entes públicos, como o Ministério do Turismo que criou um selo de qualidade. Eles também criaram protocolos para o setor de locação, e junto deles temos o nosso da Abla”, completou.