A crise no mercado automotivo – Fiat foi a companhia mais afetada segundo pesquisas
Atualmente, enfrentamos uma grande crise na indústria automotiva no Brasil e em alguns países à fora.
Para as grandes companhias, além da redução no volume das vendas, também houve uma mudança
considerável entre as que mais vendem. A Fiat foi a que mais perdeu espaço no mercado.
Desde que as vendas dos autos no Brasil, há cinco anos, o grupo não apenas perdeu apenas a liderança
nas vendas, mas como também viu sua marca cair mais de 10 pontos percentuais. Foi considerado a
maior queda entre as 10 marcas que mais vendem carros em todo o Brasil
Apesar de considerarmos números de anos cheios, entre 2013 até 2017, a Fiat também foi a marca que
perdeu mais em participação das marcas de carros no Brasil: 7,9 pontos percentuais. As concorrentes,
Volkswagen e Chevrolet perderam 6,1 e 0,1.
A companhia era a marca mais vendida com folga, no primeiro trimestre de 2013, com
aproximadamente um quarto de participação (22,7%) no nas vendas totais de carros no país. Hoje,
temos 12,1%, ou 10,6 pontos percentuais inferiores ao período.
Os modelos de mais sucesso da marca foram o Palio, Uno, Siena e Strada, em 2013 estavam entre os
carros mais vendidos no país, hoje, o único que compõe o 7º lugar do mais vendido é o Strada.
Toda esta crise no mercado de vendas de automóveis no Brasil acabou gerando um grande impacto
também na geração de emprego nas empresas automotiva do país. Falando em cortes por segmentos, a
produção e venda de automóveis gerou entre 2016 e 2017 um corte de 1693 vagas. Aos empregados
que ainda permaneceram, restou salários baixos e cortes de benefícios.
Fiat Chrysler e crise na Itália.
Para quem não conhece,o grupo Fiat e o clube Juventus Football tem uma ligação, ambos são
controlados pela família Agnelli através da Holding de investimentos Exor. Com isso, os trabalhadores
principalmente da FiatChrysler em Melfi, na Itália, ameaçaram entrar em greve por conta da contratação
milionária de apenas um único jogador, o famoso Cristiano Ronaldo ex-jogador do Real Madrid, cujo
contrato rescisório foi 120 milhões de euros.
Devido aos grandes gastos com a contratação e pagamento de salário do jogador, a União Sindical de
Base decidiu convocar uma greve aos funcionários da montadora.
Funcionários acreditam que a aquisição milionária é injusta, uma vez que ambos trabalham para o
mesmo dono, porém a desigualdade se torna enorme. De fato, famílias que não conseguem sustento
para um mês, enquanto um único jogador recebe investimentos que poderiam ser investidos aos
colaboradores do grupo Fiat.
Em contrapartida, a família Agnelli, em sua posiçãoexplica que a aquisição do CR7 não está vinculada às
contas do grupo, porém mesmo assim as ações da FC.
Assim como no Brasil, os trabalhadores estão reivindicando o ajuste salarial que já faz mais de anos que
não acontece, e o aumento dos benefícios, estão colocando na mesa o valor exorbitante que foi pago e
está sendo pago ao jogador do Juventus Cristiano Ronaldo