Bosch lança serviço de compartilhamento de vans elétricas
Ford também desenvolve furgão elétrico com StreetScooter, da Deutsche Post
A fabricante alemã de autopeças Bosch está lançando um serviço de compartilhamento de vans elétricas na Alemanha, expandindo seu alcance em locação de veículos e se colocando contra alguns de seus clientes que também estão expandindo para serviços de mobilidade pagos por minuto.
A Bosch informou nesta terça-feira (9) que fará uma parceria com a revendedora alemã REWE para fornecer caminhões movidos a bateria que podem ser contratados para transportar compras volumosas de lojas de ferragens.
As cidades alemãs estão banindo veículos antigos movidos a diesel, acelerando a migração para modelos elétricos e beneficiando empresas como a Bosch, que fornece componentes para fabricantes de veículos elétricos.
A pressão regulatória, combinada com o surgimento da tecnologia de aluguel por aplicativos, que permite que as pessoas usem veículos por períodos de tempo sem que sejam proprietários, está transformando a relação entre as montadoras e seus fornecedores.
“Um serviço de compartilhamento de vans elétricas tem um enorme potencial de crescimento”, disse em comunicado Rainer Kallenbach, presidente da divisão de Soluções de Mobilidade Conectada da Bosch.
Os furgões elétricos da empresa serão fornecidos pela StreetScooter, uma montadora alemã da empresa de logística Deutsche Post, que usa componentes fornecidos pela Bosch.
A StreetScooter, da Deutsche Post, também revelou nesta terça-feira uma aliança separada com a Ford para construir vans de entrega elétricas maiores para a empresa de logística DHL.
A nova van elétrica é baseada em um chassi da Ford fabricado na Turquia e equipado com um conjunto de motor e transmissão elétricos.
A capacidade de produção anual do novo furgão chegará a 3.500 veículos que serão montados na sede da Ford Europe, em Colônia, disse a Deutsche Post. O serviço alemão de entregas acrescentou que os veículos serão inicialmente fornecidos ao seu grupo DHL, mas que também serão oferecidos a terceiros.
Fonte: Folha de S. Paulo