Carro autônomo do Google envolve-se em grave acidente
Um carro autônomo (sem motorista) do Google envolveu-se em um acidente que é o mais grave relatado até hoje com esse tipo de automóvel. A SUV Lexus da empresa de internet fazia tranquilamente seu trajeto quando uma van, com um humano ao volante, ultrapassou o sinal vermelho em sua via. A batida, ocorrida nesse domingo, 26 de setembro, em Mountain View (Califórnia) foi forte e pegou o carro do Google no meio do lado direito (o lado do passageiro, como conhecemos em nossos carros), deslocando o auto da pista.
Testemunhas relataram que a van seguia na estrada El Camino Real e não mostrou sinal de que tinha notado o cruzamento fechado para ela. O carro do Google já havia começado a seguir há, pelo menos, seis segundos quando foi pego de surpresa.
A colisão foi forte, amassando toda a lateral da SUV Lexus autônoma. No entanto ninguém saiu gravemente ferido do abalroamento. A pessoa no carro do Google sentiu incômodo no pescoço e foi ao hospital fazer exames, onde nada grave foi relatado.
Tudo mais complicado
O surgimento dos carros autônomos levantaram uma série de questões sobre sua segurança e comportamento em caso de situações como essa. Alguns estados americanos estão liberando o uso desses veículos aos poucos, mas especialistas exigem garantias de previsão de conduta em caso de acidentes.
Sem condições de rodar, após o acidente, carro autônomo do Google foi rebocado por um guincho
Mas até agora, a preocupação era com os pedestres. Por exemplo, se o carro tiver uma falha perto de uma faixa de segurança, ele seguirá e atropelará pessoas ou desviará, causando danos em quem está transportando? Parece uma questão filosófica, mas a questão principal aqui é segurança. Existem diversos cenários desses descritos e os técnicos estão buscando respostas.
Mas um abalroamento por um veículo dirigido por humano não era a discussão principal. A pergunta que fica é: com tantos sensores, câmeras, possibilidade de conexão com bancos de dados, etc, o carro autônomo poderia prever que seria atingido?
Outra questão curiosa é sobre os termos para legisladores e boletins policiais do caso. A pessoa no carro do Google era genuinamente um passageiro, já que não conduzia o veículo. O carro estava em modo de autocondução. Mas ela estava sentada na frente do volante, no lugar que hoje chamamos de banco do motorista. Mas pode existir um banco do motorista em um casso sem motorista?
Do R7.