Com aumento de impostos, etanol deve valer mais a pena
Desde o último domingo (1º) começou a valer o decreto do governo que aumenta impostos sobre a gasolina. A alta nos tributos corresponderá a R$ 0,22 por litro da gasolina, segundo o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Com a gasolina mais cara, é bem provável que o etanol se torne mais vantajoso para abastecer os veículos flex.
Para saber qual a melhor opção, o motorista deve fazer uma conta simples. Embora mais barato, o etanol é um combustível que é consumido mais rápido pelo motor flex de um carro em relação à gasolina. Por isso, para identificar qual dos dois é mais vantajoso é preciso dividir o preço do litro do etanol pelo valor do litro da gasolina. Se o resultado da conta for maior que 0,7, vale a pena colocar gasolina, se for menor, o melhor é o consumidor abastecer com etanol.
Na semana passada (entre 25 e 31 de janeiro), por exemplo, o preço médio da gasolina no Brasil alcançou R$ 3,03 e o do etanol R$ 2,08, de acordo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Utilizando o cálculo para saber qual o mais vantajoso, chegamos a 0,68, o que mostra que, na média, o etanol já era melhor para o bolso do brasileiro.
A ANP divulga todas as semanas um levantamento de preços de combustíveis feito em mais de 8,6 mil postos de todo o País.
Apesar da conta, cada carro pode ter sua particularidade e o ideal é o condutor verificar a eficiência do seu veículo. Desde 2005, o Inmetro acompanha testes das montadoras de veículos para classificar os carros de acordo com a sua eficiência energética. Todos os modelos e versões de veículos recebem um selo de classificação do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular. Além do selo, os consumidores podem consultar dados de todos os tipos de carros, como consumo de álcool ou gasolina na estrada e na cidade e emissões de poluentes.
Do Terra.