O que VOCÊ pode fazer por um trânsito melhor
Em 20 de outubro deste ano, conversei ao vivo, por telefone, com a jornalista Marina Fauth, no Programa Justiça na Tarde, da Rádio Justiça, do Sistema EBC de Rádios, sobre os aspectos da Legislação e da Educação que podem nos ajudar a entender nossos problemas com o trânsito. O papo se estendeu por mais de meia hora e me deu oportunidade de falar sobre diversos aspectos que explicam – ao menos em parte – porque a OMS – Organização Mundial da Saúde declarou que o trânsito melhorou no mundo, mas piorou no Brasil. O programa já tinha apresentado as impressões do Dr. Luiz Flávio Gomes, do Instituto Avante Brasil (nosso colaborador aqui no Portal) e também de Luís Carlos Paulino, da Associação Brasileira de Educação de Trânsito – ABPTRAN. Fui convidado a falar como Diretor do Portal do Trânsito, da Tecnodata Educacional e ex-diretor da SETRAN – Secretaria Municipal de Trânsito de Curitiba.
Destaco deste registro sonoro o trecho em que falei sobre o que cada um de nós, cidadãos, pode fazer por um trânsito melhor. E se pode fazer muito, seja unidos em associações com outros cidadãos que também percebem que algo, ao seu alcance, pode e deve ser feito, seja individualmente, fazendo aquilo que se você não fizer, ninguém fará por você. Na conversa com a jornalista, citei exemplos para cada um destes casos. Falei de uma história real e muito elucidativa de intervenção de engenharia de baixo custo: a minirrotatória do Bairro Hugo Lange, de Curitiba, da qual eu e meus vizinhos participamos desde o início e cuja eficiência para evitar acidentes é de 100%, há 4 anos!
Também aproveitei a oportunidade para citar exemplos do que pode ser feito individualmente, por exemplo, por um pai ou mãe que procura uma autoescola para seu filho ou filha, que pode adotar mais o critério da qualidade do que do preço. Ou ainda, estes pais ou responsáveis, podem e devem verificar se a escola de seus filhos oferece ou não um programa, projeto ou atividades que promovam uma percepção do trânsito sob uma perspectiva cidadã.
Nesta entrevista eu abordei vários outros aspectos como o “novo” direito constitucional ao transporte coletivo, o espírito reclamão do brasileiro, nossa ausência cidadã e o quanto estamos mal na fotografia do combate à violência do trânsito, no mundo. Quando a OMS – que nos presenteou com o tão pouco aproveitado ‘Vida no Trânsito’ – diz que ficamos para trás, é hora de nos perguntar onde estamos falhando e o que podemos fazer. Cada um de nós. Já.
Ouça aqui um trecho da entrevista selecionado para este post:
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