Gestão de frotas pode gerar economia de até 40% em grandes empresas
Ferramenta possibilita controle integrado de itens como sinistros, combustível, manutenção e multas, garantindo otimização de custos com base na eficiência
O conceito de mapeamento e diagnóstico de frotas tem sido implantado cada vez mais em companhias brasileiras na última década. A Ouro Verde, especializada em gestão e terceirização de frotas, realizou um levantamento que viabiliza 40% de redução de custos. Segundo a empresa, a gestão de frota profissional possibilita a redução do número de avarias, sinistros, infrações de trânsito e gastos com combustível (dentro e fora do horário comercial), além de contribuir para o aumento da recuperação de veículos furtados e a efetividade no cumprimento do plano de manutenção preventiva.
Vantagens que têm sido buscadas pela Paraná Equipamentos (PESA), presente na região Sul há 70 anos e com 250 colaboradores que utilizam veículos. “Começamos do básico em 2011, analisando informações que não tínhamos antes. Houve uma mudança de cultura e, já no início, diminuímos de 20 a 30% o gasto com avarias. De dois anos para cá, também reduzimos a quilometragem fora de horário comercial em 20%. Além disso, passamos a descontar as multas na folha de pagamento”, observa o gestor de frota da empresa, Evandro Silveira.
Segundo o gerente de relacionamento com o cliente da Ouro Verde, Luiz Dairiki, mesmo sendo necessário realizar investimentos em serviços e equipamentos, a gestão completa de frotas pode conduzir as organizações que não possuem o gerenciamento de frota adequado e profissional – com indicadores chave e políticas claras – a excelentes resultados, que reduzirão significativamente o custo global da frota da empresa. “Instituir uma política de frota assertiva, com responsabilidades e penalidades, bem como, se utilizar de equipamentos de telemetria e relatórios gerenciais integrados traz ganhos consideráveis, tanto em redução de custos como aumento de eficiência da frota. O valor pode variar bastante conforme o tamanho e o modelo da frota”, pondera.
De acordo com Dairiki, o primeiro passo é a aplicação de diagnóstico para mapear indicadores e custos que envolvem o departamento de frota. Em seguida, é possível traçar metas para tornar o gerenciamento mais eficiente e organizado, definindo as ferramentas necessárias para atingir os objetivos propostos. “A complexidade dessa área exige acompanhamento profissional, visto que, além de custos a área também gerencia a segurança dos condutores que operam ou conduzem diversos veículos e equipamentos, o que pode resultar em acidentes graves, inclusive. Além disso, muitas companhias não sabem o gasto efetivo que têm com frota”.
Para traçar o perfil de condução de cada profissional, o gerente explica que são considerados itens como os picos de velocidade, quantidade de infrações e até a forma de direção na chuva. “Depois, cruzamos isso com dados como índice de sinistralidade, infrações de trânsito e histórico de manutenção do veículo. O perfil de condução vai mostrar que a pessoa que comete mais freadas bruscas terá mais multas por excesso de velocidade e poderá apresentar maior índice de sinistralidade. A partir daí, através da política de frota é possível responsabilizar os condutores pelas multas e programar treinamentos práticos para desenvolver a condução de forma consciente e adequada, e até identificar vícios que geram o desgaste prematuro de peças, por exemplo”, ilustra.
Fonte: Jornal 247