Novo ajuste ainda pode ser aderido
– Segundo os especialistas, no entanto, apesar de a nova norma ser um fator positivo, ainda precisa de alguns aperfeiçoamentos em suas diretrizes junto ao CNSP.
“A resolução poderia até estar um pouco mais completa, permitindo, por exemplo, o uso de peças genéricas, para recuperar os veículos sinistrados. Essas peças, de segunda linha, são feitas pela mesma indústria das montadoras, só não vão com o selo original, o que representa um valor 40% mais em conta”, diz Camillo, presidente do Sincor-SP.
“A utilização somente de peças usadas obtidas junto às empresas de desmontagem de veículos poderá não ser suficiente para atender à demanda do mercado. Além disso, é possível a utilização somente de oficinas de redes referenciadas, porque quando a seguradora oferece uma oficina referenciada para o reparo do veículo, é porque já atestou a qualidade dos serviços prestados pelo estabelecimento. Além disso, o valor tende a ser bem mais acessível, beneficiando o consumidor”, disse Coriolano, presidente da CNseg.
Segundo Camillo, como a resolução ainda é recente, é normal que os representantes do setor mandem suas sugestões para a Susep.
“O fato é que a resolução é muito importante. Eu acho que ainda terão alguns ajustes e uma nova avaliação para que as seguradoras possam desenvolver seus produtos”, ressalta o executivo.
Fonte: DCI Online