Cuiabá | Governo deve trocar contratos de locação de viaturas para reduzir custos
Da Redação – Fabiana Mendes
O secretário de Secretaria do Estado e Segurança Pública (Sesp), Gustavo Garcia registrou em Diário Oficial do Estado (DOE) uma relação de preços de viaturas que poderão ser alugadas para prestação de serviço aos órgãos de segurança pública, como Polícia Militar e Civil. O objetivo é a redução de custos. Ao todo, quatro empresas apresentaram propostas durante um pregão eletrônico.
“Nós estamos com um processo licitatório agora. Eu assinei ontem e homologuei esse processo licitatório, o registro de preços de todos os veículos que a Sesp utiliza. Vamos trocas alguns contratos tornando até mais econômico, e em alguns casos até ampliando a nossa capacidade de atendimento. Nós vamos reduzir o preço, aumentando essa capacidade de atendimento. Às vezes adquirindo veículo de melhor utilidade, mas com preço mais barato”, pontuou o titular da pasta em entrevista ao Olhar Direto.
Registaram propostas de preços para aluguel de viaturas as seguintes empresas: CS Brasil Frotas, Zetta Frotas, Locadora De Veículos Caxangá, Camil Serviços Eirelli.
A proposta para veículos de categorias diversas é para aluguel sem motorista, sem combustível, com quilometragem livre, manutenção preventiva e corretiva, com cela, com rádio comunicador, sinalizador acústico e visual, no período de 24 meses consecutivos, em regime de empreitada por preço unitário.
De acordo com a proposta apresentada pela empresa CS Brasil, o aluguel de uma caminhonete S10, cabine dupla, sai por R$ 6.765,83 para uso durante um mês. Durante 24 meses, o aluguel de 50 caminhonetes sairá ao custo de mais de R$ 8 milhões.
A Zetta Frotas, por exemplo, apresenta uma caminhonete Amarok pelo custo de R$ 5.520,83 ao mês. Durante o período de 24 meses, 100 veículos do mesmo modelo custariam aos cofres públicos mais de R$13 milhões.
Viaturas recolhidas
Em agosto do ano passado, a Polícia Militar teve pelo menos 38 viaturas confiscadas por uma das empresas que as aluga para o Governo do Estado. Cuiabá e Várzea Grande foram as cidades que tiveram a maioria das ‘apreensões’. Em nota inicialmente enviada, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) confirmou a situação e explicou que “está envidando esforços para cumprir todos os pagamentos necessários para manter os serviços prestados ao cidadão”. No mesmo dia, no entanto, negou que o confisco tenha existido.
Segundo o que foi apurado, as empresas que alugam os carros estão aguardando que os veículos sejam levados para manutenção para que sejam confiscados e não mais devolvidos para a Polícia Militar. No total, o atraso no pagamento seria de cinco meses.
Atualmente, há 1.120 viaturas locadas no estado para serem utilizadas pela Segurança Pública no combate à violência. A Sesp ressalta ainda que o órgão trabalha para amenizar os prejuízos, fazendo rotatividade de veículos, para que os serviços de policiamento ordinário não sejam afetados.
Fonte: Olhar Direto