Chevrolet quer recuperar terreno perdido na mobilidade elétrica
O mercado de automóveis elétricos ainda engatinha no Brasil, mesmo assim a Chevrolet tem planos ousados para o futuro e inclusive já testa o seu modelo, o Bolt, em terras brasileiras.
Uma das atrações do Salão do Automóvel de São Paulo no ano passado, o carro sustentável é o projeto mais ambicioso da GM: com ele, a marca quer implementar o plano “Zero crash, zero emissions, zero traffic” (“nenhum acidente, nenhuma emissão de poluentes, nenhum trânsito”). Ou seja: ele é elétrico, mas também é o carro mais seguro da fabricante e também funciona em modo autônomo.
Segundo a marca, a autonomia das baterias de íons de lítio do Bolt é de cerca de 380 quilômetros, praticamente o dobro do que um elétrico “comum” atual alcança com uma só carga. Só que essa capacidade pode ser ampliada para até 450 quilômetros usando o modo “Low/One pedal”.
O Bolt parece um carro automático, com dois pedais (acelerador e freio), além de borboletas atrás do volante. Mas, ao invés de trocar marchas (o Bolt não tem câmbio), essas alavancas permitem aumentar a força de frenagem do carro e, com isso, regenerar mais energia para as baterias. Assim, dá para dirigir só com o pedal do acelerador e ainda ganhar autonomia extra.
Desde 2014, a GM já investiu R$ 13 bilhões em aportes para novas tecnologias no Brasil, incluindo a largada para a produção de motores turbo no país. Além disso, a GM garantiu estar disposta em fabricar tecnologias mais eficientes, como os carros elétricos, localmente.
A montadora norte-americana tem meta de lançar 20 produtos elétricos no mundo em cinco anos. O entendimento dos diretores da empresa é de que a tecnologia e a logística para vender a novidade já existem, no entanto há a necessidade de regras e incentivos por parte do governo.
Publicado no Verdesobrerodas
Por Zero Hora conteúdo