Doze das 51 marcas vendidas no Brasil são chinesas
Com a chegada da Geely, a lista de marcas chinesas que atuam no Brasil subiu para 12. É o maior contingente de marcas estrangeiras: JAC, Chery,Hafei, lifan, Shineray, Chana, Jinbei, Rely, Effa, Foton e DFM.
O Japão e a Alemanha aparecem em segundo lugar dos países que mais “exportam” marcas de carros para o Brasil: são sete (veja quadro), seguido por Estados Unidos e o Reino Unido, todos com seis cada.
Cinco são italianas, três francesas, três coreanas, além da indiana Mahindra e da sueca Volvo.
Outras quatro marcas são consideradas “brasileiras”: as luxuosas Chamonix, Lobini, e as fabricantes de jipes TAC e Troller. E também outras dez pequenas montadoras de bugues, com volume de produção insignificante.
A grande presença de marcas, porém, não garante às chinesas uma participação importante no mercado, ao contrário: somadas, as chinesas têm menos de 1% das vendas (0,94%, conforme balanço de 2013). As marcas importadas sofrem com a sobre taxação do IPI, pois recolhem um adicional de 30% do imposto.
As marcas dos EUA são as que têm maior participação, com 27,76% do mercado de carros e comerciais leves. No total, as marcas estadunidenses venderam 992.850 unidades no ano passado, com destaque para a Chevrolet (649.780 unidades) e a Ford (335.050).
As italianas vêm a seguir, com 21,45% das vendas, seguidas pelas marcas alemãs (19,69 %) e as japonesas (12,83%).
O menor volume de vendas vem da Índia, que tem apenas uma representante: a Mahindra vendeu no ano passado apenas 632 carros.
A relação indica o país de origem da marca e não onde o carro é fabricado ou à corporação que ela pertence. Por isso é que a MG está na lista das inglesas, embora os carros da marca sejam fabricados na China; e a Troller está classificada como “brasileira”, embora hoje pertença à Ford.
Por Joel Leite, do Uol.