Flagra! Fiat Mobi surge sem nenhum disfarce

Com preço partindo da casa dos R$ 30 mil, novo compacto será lançado em abril

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Por Equipe C/D // Fotos: Reprodução // Projeções: João Kleber Amaral
Acabou o segredo. A reportagem de Car and Driver teve acesso aos flagras acima, que revelam a cara do Fiat Mobi, novo compacto que será lançado em abril. Com preço partindo da casa dos 30 mil, o compacto vai conviver com o irmão Palio Fire e terá como rivais o Up, o futuro Renault Kwid e algumas versões do Gol renovado.
Conforme adiantado por Car and Driver, serão três versões disponíveis: Easy On, Like On e Drive On – os nomes já foram registrados pela Fiat no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Além delas há também a aventureira Way, exatamente a versão vista nos flagras.
O Mobi traz capô alto e curto e para-brisas mais vertical que o normal para dar alguma imponência. Os faróis incorporados à grade e avançando pelas laterais proporcionam algum dinamismo ao projeto. O mesmo vale para a base do para-choque, com peças que integram os faróis de neblina à tomada de ar inferior.
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A traseira atrairá mais olhares curiosos. É que a tampa do porta-malas será toda de vidro, com logotipo da marca bastante vertical como o visto na picape Toro. Não é algo tão inédito (Chery QQ e Geely GC2 têm isso), mas o Volkswagen Up abriu mão desta solução no Brasil em nome do custo de produção. A Fiat teria conseguido equalizar essa questão elevando o para-choque, o que melhora a rigidez estrutural do carro e evita reforços.
A cabine do Mobi – retratada na projeção abaixo – provoca sensação de déjà vu. O conceito é semelhante ao que se vê hoje no Uno. Saídas de ar-condicionado redondas nas laterais e verticais no meio do painel, ladeando o rádio – ou a central multimídia com GPS, que será opcional – seguem a mesma escola de estilo, bem como o volante, com comandos do som nas versões mais caras, e os botões do ar-condicionado.
O quadro de instrumentos será o mesmo das versões mais modestas do Uno reestilizado, com tela de LCD de 3,5”, mas com funções reduzidas. O alerta para trocas de marcha será digital e o econômetro, analógico. O painel é mais recuado para aproveitar melhor o espaço interno e tem plásticos modestos, mas é funcional.
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MAIS PARA FRENTE
O conjunto mecânico é conhecido de longa data: o 1.0 Fire Evo em versão repaginada para ser mais econômico e render mais que os atuais 75 cv e 9,9 mkgf de torque. Em parceria, o câmbio manual de cinco marchas com curso longo e engates esponjosos.
As inovações ficarão para o futuro. Trata-se dos motores da nova família GSE, 1.0 de três cilindros com 6 válvulas, que promete ser econômico, e um 1.0 12v turbo, além do 1.3 16v de quatro cilindros com cerca de 105 cv, que substituirá o velho 1.4 8v. A mudança, porém, ficará para 2017.
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Fonte: UOL Carros

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