Recall de veículos cresce 8% em 2021 até agora

 De janeiro a agosto, o aplicativo Papa Recall registrou e alertou aos seus usuários 52 chamados de montadoras para reparos nos veículos

Quando identificam qualquer falha ou possibilidade de problema nos carros, as montadoras precisam correr para alertar seus clientes e convocar um recall. Dessa forma, evitar algum tipo de acidente, lesão e/ou prejuízo financeiro.

O número de modelos de carros que foram chamados para reparo de algum problema cresceu 8% nos primeiros oito meses de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado. É o que mostra levantamento do aplicativo Papa Recall, que registra e avisa consumidores sobre comunicações das montadoras neste sentido.

No acumulado de janeiro a agosto de 2021, foram contabilizadas 52 campanhas de recall no Brasil, nas quais os sistemas de combustível e elétrico foram os principais responsáveis por esses chamados. O airbag surge em segundo, com 7 casos, seguido pelo sistema de freios com 6 campanhas.

Embora muitos avanços tecnológicos tenham sido incorporados para corrigir erros do passado, as montadoras estão em constante alertas para minimizar os riscos à segurança dos usuários de veículos.

Em agosto deste ano, quatro montadoras anunciaram quatro recalls de veículos no país, de acordo com o levantamento mensal do Papa Recall. O Nissan Sentra foi convocado pela sua montadora japonesa em agosto para fazer ajustes nas luzes de freio. Já a marca alemã Porsche convocou os proprietários do Porsche Macan para realizar ajustes em um problema detectado no sensor de ocupação do assento.

Outra montadora alemã, a BMW abriu o chamado para recall de 11 modelos com 83 versões: BMW Linha M, Série 1, Série 3, Série 4, Série 5, Série 6, X1, X3, X4, X5 e X6. Foi identificado problema no sistema de airbag.

Já a fabricante norte-americana Chevrolet convocou os usuários brasileiros do Chevrolet Bolt em agosto para realizar um reparo devido à detecção de uma possível não conformidade nos módulos de bateria de alta voltagem.

O serviço, neste caso, será realizado em duas etapas.

A montadora ressalta no chamado que, em casos em que o veículo, durante o carregamento, tenha a bateria carregada com capacidade total ou muito próximo disso, a não conformidade pode gerar risco de incêndio, com possibilidade de danos materiais, lesões físicas graves ou até fatais.

“Em virtude dessa necessidade de ser ágil na transmissão da informação, a comunicação do chamamento deve alcançar todos os consumidores expostos ao risco. Nem sempre isso é eficiente e, por isso, as tecnologias que possam surgir para auxiliar nesse processo de comunicação ao consumidor são sempre bem-vindas e benéficas tanto para a montadora quanto para o proprietário do veículo”, diz Vinicius Melo, CEO do Papa Recall.

Ele explica que o setor automotivo responde por mais de 70% das convocações de recall no Brasil.

 

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