Veículos de luxo: alugar pode ser 31% mais barato

Empresa divulga estudo sobre locação de veículos de luxo

A locadora Movida divulgou um interessante estudo sobre o aluguel de veículos de luxo. De acordo com a empresa, a locação pode representar até 30% de economia, na comparação com a compra.

Para chegar a esse número, a Movida usou parâmetros que também são usados para calcular a economia na locação de carros generalistas – fora do segmento de veículos de luxo.

Há, por exemplo, os juros que podem render o valor total do carro investido em aplicações conservadoras. A locadora usou uma taxa mensal de 0,7%.

No Classe do Mercedes-Benz C 180, versão de entrada do modelo de luxo mais vendido do Brasil, o cliente estaria deixando de ganhar cerca de R$ 32 mil no período de dois anos.

Também nesse período, gastaria R$ 12 mil em seguro, R$ 4.200 em manutenção e R$ 15 mil em IPVA – valores aproximados. Somando todos esses valores ao total do carro, o custo total seria de R$ 243 mil.

A Movida usou como valor de revenda do C180, após dois anos, R$ 125 mil. Assim, nesse período, o cliente “perderia” cerca de R$ 118 mil. De acordo com a locadora, alugar o mesmo modelo por dois anos custa R$ 82 mil.

Seguindo essa lógica, o consumidor economizaria cerca de R$ 36 mil, ou 31% (do gasto de R$ 118 mil).

Outros veículos de luxo

A Movida fez o mesmo cálculo para outros quatro veículos que, segundo a locadora, são do segmento de luxo. No entanto, Compass e Cruze, que estão na lista, são de marcas generalistas – Jeep e Chevrolet, respectivamente.

Sendo assim, há na lista os SUVs Audi Q3 (compacto) e Mercedes-Benz GLC (médio). No primeiro caso, a economia seria de 27% e no segundo, de 30%.

E vocês, concordam com o estudo da Movida? A lógica adotada pela montadora faz sim todo o sentido, mas é preciso ter em mente que valores como seguro, manutenção e até preço de revenda do veículo variam bastante (para mais ou menos) conforme o perfil do veículo e de seu dono.

Abaixo, compartilho a tabela do estudo, que considerou utilização média de mil km por mês.

Fonte: Estadão