Veja 10 conceitos que não chegaram às ruas
Selecionamos modelos icônicos ou com visual interessante que fariam sucesso se tivessem sido produzidos
O termo carro dos sonhos normalmente representa um veículo que faz parte do desejo de alguém, mas pode ganhar um novo sentido quando projetos sensacionais, que muitos têm certeza de que fariam sucesso nas ruas, são interrompidos antes mesmo de “pisar” na linha de produção. Separamos dez projetos que lamentavelmente nunca chegaram às ruas.
Aston Martin 100 CC Speedster – Criado para celebrar o centenário da marca britânica em 2013, modelo é baseado no Vantage V12 e tem motor V12 6.0 de 567 cv e 63,2 mkgf de torque. Ele podia acelerar de 0 a 100 km/h em 4 segundos e atingir a máxima de 289 km/h. Carroceria e interior foram feitos à mão com fibra de carbono e, apesar de ser totalmente funcional, não foi produzido nem mesmo como edição especial.
Audi Avus Quattro – Um dos primeiros conceitos de supercarro da era moderna feitos pela Audi, o Avus Quattro surgiu em 1991 no Salão de Tóquio. Com carroceria toda de alumínio, contava com um W12 6.0 de 509 cv que era capaz de acelerá-lo de 0 a 100 km/h em 3 segundos e levá-lo a 340 km/h. O carro nunca foi produzido, mas seu motorzão chegou às ruas anos mais tarde no sedã de luxo A8. Atualmente, o protótipo faz parte do acervo do museu da Audi em Ingolstadt, na Alemanha.
BMW M1 HOMMAGE – O nome pode soar conhecido para os amantes da BMW. O M1 Concept, lançado em 2008, era uma releitura moderna do M1, esportivo feito pela marca bávara em 1978. Com linhas avançadas e criadas pelo italiano Giorgio Giugiaro, o mesmo projetista do carro original, foi mostrado no Concurso de Elegância de Villa d’Este, na Itália. Apesar de ser um carro que muito provavelmente faria muito sucesso, já que a BMW não tem um superesportivo desde o fim do M1 original, ele não foi considerado para produção.
Chevrolet Prisma Y – Revelado no Salão do Automóvel de São Paulo de 2006, o Prisma Y é um conceito baseado no então recém-lançado Prisma, que era a versão sedã do Celta. Com elementos visuais semelhantes às do três-volumes, como lanternas, faróis e grades, trazia o mesmo motor 1.4 flexível de até 97 cv do modelo no qual se baseava. Pensado para concorrer com o Ford EcoSport, o Chevrolet nunca chegou ao mercado e só em 2013 a marca lançou a atual geração do Tracker para concorrer com o jipinho da Ford.
Fiat FCC Adventure – Primeiro protótipo criado pela equipe de desenho da subsidiária nacional da Fiat, surgiu no Salão de São Paulo de 2006. Com jeito de jipinho, assim como o Prisma Y, nunca foi feito em série, mas antecipou elementos, como faróis, lanternas e grade que surgiriam na reestilização da Palio Weekend.
Ford GT90 – Apresentado em 1995 no Salão de Detroit (EUA), o conceito GT90 antecipava um possível Ford que seria “o mais incrível superesportivo do mundo”. Com um motor V12 6.0 quadriturbo que gerava 720 cv, atingia a máxima de 402 km/h. Esse propulsor nada mais era do que dois V8 unidos. Embora nunca tenha sido produzido, ganhou as “ruas” nos jogos de videogame Gran Turismo 2, Sega GT 2002 e na linha de acessórios Ford Racing.
Jaguar C-X75 – Herdeiro “espiritual” do superesportivo XJ220 da década de 90, o C-X75 teve a produção confirmada, mas foi cancelado “aos 45 minutos do segundo tempo” em 2012. Desenvolvido em parceria com o braço de engenharia da Williams F1, tinha motor de quatro cilindros e 1,6 litro com turbo e supercharged que gerava 502 cv a 10.000 rpm. Aliado a dois motores elétricos de 150 kW (201 cv) cada, a potência combinada chegava a de 850 cv. Com transmissão automática de sete velocidades, tinha velocidade máxima divulgada de 355 km/h. Ao cancelar a produção do C-X75, a Jaguar perdeu o momento dos hipercarros, já que de 2013 para cá, três deles surgiram – e com grande estardalhaço: McLaren P1, Ferrari LaFerrari e Porsche 918 Spyder.
Mazda Furai – O conceito japonês surgiu em 2008 no Salão de Detroit (EUA) como um esportivo com motor wankel (com rotores em forma de triângulo no lugar de pistões) movido a etanol. Meio termo entre os carros de corrida e de rua, este Mazda antecipava também as novidades que seriam adotadas no Campeonato Norte-Americano de Endurance, que passaram a exigir veículos fechados. O projeto foi alterado para utilizar o consagrado motor com três rotores R20B Renesis de 458 cv. O único exemplar produzido pegou fogo durante testes de pista.
Maybach Exelero – Carro feito para testes de pneus mais largos pela Fulda Reifenwerke, foi desenvolvido em parceria com a Maybach, que até então er o braço de superluxo da Mercedes-Benz. Releitura de um esportivo da década de 30, foi construído sobre a plataforma do Maybach 57, trazia motor V12 biturbo de 5.6 litros e 550 cv que não era suficiente para fazê-lo superar os 350 km/h. Assim, os engenheiros da então Daimler-Chrysler aumentaram a capacidade volumétrica para 5.9 l e adicionaram um turbo para chegar aos 700 cv. A única unidade produzida foi vendida por US$ 8 milhões, cerca de R$ 22 milhões.
Mercedes-Benz C112 – Mostrado em 1991 no Salão de Frankfurt (Alemanha), o conceito esportivo deriva de uma série de veículos experimentais com a sigla C111 produzidos pela Mercedes entre os anos 60 e 70. Neles a empresa experimentou várias tecnologias, como motores Wankel, diesel e turboalimentados. Após quatro fazer protótipos, a marca lançou o C112 com um V12 6.0 central de 400 cv. A Mercedes chegou a aceitar depósitos de reserva de 700 interessados, mas acabou cancelando o projeto antes de iniciar sua produção em série.
Fonte: Jornal do Carro