5 maneiras de deixar de usar seu carro em 2019
Scooter elétrica, bicicleta, patinete, skate, app de carona… o que não faltam são opções!
Viver em uma grande cidade tem suas mordomias, mas contribuir para a poluição do ar e enfrentar o trânsito caótico nas ruas, com certeza, não fazem parte delas. Graças à tecnologia, em 2019, você terá várias opções para deixar seu carro na garagem, principalmente, se você mora em grandes centros! Esse, aliás, é um dos temas que serão debatidos no próximo Wired Festival Brasil, que rola dia 30.11 e 01.12 no Rio.
A tendência, claro, é compartilhar veículos. Em algumas cidades (como São Paulo!), já é possível alugar scooter elétrica, bicicleta e patinete, além de usar apps de carona. E os valores não são nada assustadores. Vem ver!
1. Scooters elétricas
Já imaginou percorrer um trajeto longo com uma scooter que não polui e nem emite ruído? Esse é o conceito da Riba Share. Criada ainda em 2018, a empresa oferece o compartilhamento desses pequenos veículos motorizados por meio de um aplicativo para celular. “Nossas Ribas são elétricas e têm capacidade para levar nossos usuários de sua origem ao seu destino final em distâncias longas, sem que haja a necessidade de utilizar outro meio de transporte – algo que as bikes e patinetes têm mais dificuldade de fazer”, conta Fernando Freitas, CEO da empresa.
O serviço irá estrear em dezembro em São Paulo. Depois será estendido, gradativamente, a outras capitais, como Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. No primeiro momento serão 50 scooters rodando pelos bairros dos Jardins, Itaim Bibi, Vila Olímpia e região da Berrini. “No final do primeiro semestre já haverá 250 unidades disponíveis nas ruas de São Paulo. Até o fim de 2019 teremos 1.250 Ribas rodando pela cidade”.
Como funciona: Por meio do app – isso inclui reserva, check-in, check-out e abertura do baú para retirada do capacete será por meio do app.
Quanto custa: O custo inicial será de R$ 5,90 pelos primeiros dez minutos de utilização e o minuto excedente custará 59 centavos. Há ainda um valor promocional para pacotes de minutos comprados antecipadamente.
Quem pode usar: Motoristas com uma CNH tipo A.
Onde achar e onde deixar: Dentro da área delimitada pela empresa, em espaços públicos. “O usuário poderá circular em diferentes áreas da cidade, usando a autonomia de até 90 quilômetros que as Ribas têm, com carga máxima na bateria, mas o check-out só poderá ser feito dentro da área delimitada”, finaliza Fernando.
2. Bike Sharing
Pioneiras nos compartilhamentos urbanos, a bicicletas seguem sendo opções práticas e possíveis para evitar o trânsito. A última grande novidade da categoria é a Yellow Bike, que estreou em setembro em São Paulo. Com sistema “dockless”, a empresa não obriga os usuários a pegar ou devolver as “amarelinhas” em estações fixas.
As bicicletas têm um GPS e o app mostra onde está a mais próxima de você – geralmente em calçadas ou espaços de fácil acesso. Quando estreou o serviço, não existia uma área delimitada. Mas, em outubro, a startup decidiu restringir o espaço de uso e agora só podem ser deixadas em uma área restrita – quem a Yellow deixar fora dela, pagará uma multa de R$ 30. Porém, a empresa garante que irá expandir de forma gradativa o espaço de atuação. A ideia é levar para áreas que sejam hubs de transporte público.
Além da Yellow, há também os projetos de bicicletas compartilhadas patrocinadas por bancos. Essas também funcionam por meio de aplicativo, mas é necessário encontrar seus pontos de acesso tanto para retirar quanto para devolver. O projeto do Itaú foi lançado em 2011 no Rio de Janeiro e funciona também em Recife, São Paulo, Porto Alegre e Salvador. Em São Paulo, já existem mais de 200 estações com cerca de 350 mil usuários cadastrados. Também na capital Paulista há o CicloSampa, do Bradesco.
Como funciona: Todos os três por meio do app. O pagamento é feito por cartão de crédito. No caso da Yellow, ainda é possível comprar crédito com dinheiro em estabelecimentos parceiros da startup.
Quanto custa: O valor de aluguel da bike Yellow é de R$1 a cada 15 minutos de viagem. Nos projetos do Itaú, é possível fazer planos diários, mensais e anual. Os valores variam conforme a cidade. Em Salvador, por exemplo, o mensal custa R$ 10.No CicloSampa, do Bradesco, os primeiros 30 minutos são gratuitos. Depois disso, é cobrado R$ 5 a cada 30 minutos excedidos.
Quem pode usar: Todos que estiverem cadastrados.
Onde achar e onde deixar: A Yellow Bike somente dentro da área delimitada; Itaú e Bradesco, nas estações específicas espalhadas pelas cidades.
3. Bike elétrica
Quem não quiser chegar suada no trabalho pode alugar uma bicicleta elétrica. A E-Moviming desenvolveu modelos três de e-bikes que chegam a 25 km/h (as baterias tem autonomia para 20 km a 25 km) e combinam sistemas elétricos e mecânicos. Ao contrário das outras empresas que funcionam por meio GPS ou pontos fixos, essa startup deixa o cliente levar a bici para a casa – por isso, os planos são mensais. Outro ponto positivo é que a bateria é removível. A empresa existe desde 2014 e só funciona em São Paulo.
Como funciona: Aluguel e retirada nos pontos de locação.
Quanto custa: A partir de R$ 219 por mês.
Quem pode usar: Todos que estiverem cadastrados.
Onde achar e onde deixar: Somente nos pontos de locação.
4. Patinetes elétricas
Esse veículo, que a princípio era levado para o lazer, também entrou na concorrência dos transportes compartilhados sustentáveis. Febre nos EUA, a Scoo chegou a São Paulo em setembro com a promessa de expandir para Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Porto Alegre. A proposta é proporcionar mobilidade acessível para deslocamentos de curta distância, oferecendo aluguel a partir de R$ 1.
Por enquanto, as patinetes só são encontradas próximas às principais ciclovias de São Paulo, já que elas só podem ser usadas nesse espaço e nunca nas ruas. O veículo tem pontos específicos de estacionamento. Quem quiser alugar deve baixar o app no smartphone, fazer o cadastro e localizar no mapa a patinete mais próxima. Ela será destravada com ajuda da câmera do celular.
Os usuários também recebem um capacete de segurança com uso grátis. O transporte suporta até 125 kg e traz farol, freio, luzes indicadores de freio e bateria e prancha antiderrapante.
Como funciona: Por meio de app.
Quanto custa: Os 4 primeiros minutos custam R$1. Por minutos adicionais é cobrado R$ 0,25.
Quem pode usar: Todos que estiverem cadastrados.
Onde achar e onde deixar: Apenas nos pontos fixos.
5. App de carona
Na sua rua, provavelmente, há muitas pessoas que trabalham na mesma região que você. E por que não dividir o carro com um vizinho? Não são poucas as opções de aplicativos de carona compartilhada. A curto prazo, a ideia nem é diminuir o tempo no trânsito, mas reduzir os gastos e ainda ter uma companhia durante o caminho – a longo prazo, se todo mundo entrar nessa onda, com certeza o número de carros vão diminuir nas ruas, assim como o tráfego. Entre os muitos apps, os mais famosos são o Uber Juntos, MeLeva, Carona Direta, Caronetas, Blablacar e Waze Carpool.
Fonte: Glamour