Movida (MOVI3) lucra R$ 259,4 milhões no 3T21, com entrega de tickets recordes
Segundo balanço financeiro divulgado nesta quinta-feira (28), o lucro da companhia foi de R$ 259,4 milhões, com margem de 35,6%.
A locadora de veículos destaca que durante o trimestre houve a incorporação entre Movida e CS frotas, com resultados proforma inclusos a partir de agosto de 2021. Considerando esses valores, o lucro da Movida aumenta um pouco mais, para R$ 267 milhões.
Já a receita líquida registrada entre julho e setembro somou R$ 1,575 bilhão, avanço de 52,1% ano a ano. Os ganhos foram impulsionados por uma maior receita líquida de aluguéis, de R$ 730,6 milhões, 85,1% maior ano a ano, e a maior já registrada em um trimestre pela companhia.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 613,4 milhões no 3T21, avanço de 187,7% frente ao mesmo período do ano passado. A margem Ebitda em relação a receita total aumentou em 18,4 p.p., quase dobrando. Saiu de 20,6% no ano passado para 38,9% neste ano.
O Retorno sobre Capital Investido (ROIC, na sigla em inglês) subiu 5,9 p.p. na comparação anual, para 13,6%. Já o Retorno sobre o Patrimônio (ROE, na sigla em inglês) avançou 17,2%, na mesma comparação, para 25,3%.
Diária média recorde do RAC
A frota total da Movida fechou setembro com 168 mil carros, crescimento de 60 mil carros quando comparado ao 3T20 – já considerando a incorporação da CS Frotas.
O resultado da Movida no 3T21 foi reforçado pelo ticket médio da atividade de Rent a Car (RAC) no período, que foi o maior já registrado, segundo a locadora. Ficou em R$ 96,0 no 3T21, sendo 37,1% superior ao do mesmo período de 2020. De acordo com o balanço, é um “reflexo da disciplina na precificação e um mix mais premium da frota”.
Movida lucra R$ 259,4 milhões no 3T21. Diária recorde da Movida. Fonte: balanço 3T21
A frota total da modalidade RAC do período foi 79.888 carros, com crescimento de 11.910 carros. A empresa destaca que os gastos se mantiveram em linha entre julho e setembro, “graças à eficiência da operação”. Com isso, houve diluição de custos que resultou na expansão de 8,2 p.p. na margem Ebitda do segmento, que fechou em 52,6% no trimestre.
Os custos da operação tiveram uma redução de 1,1% no terceiro trimestre, somando R$ 158,6 milhões. Já a receita líquida RAC aumentou 64,2%, para R$ 443,3 milhões.
GTF e Seminovos da Movida respondem à recuperação econômica
O segmento de GTF teve uma expansão de 130,2% na receita líquida em um ano, para R$287,3 milhões. Dentre os principais fatores, o balanço da Movida destaca:
- Crescimento de mais de 47 mil carros na frota total de GTF em relação ao 3T20,
- Ampliação e diversificação do portfólio de clientes no segmento público, gerando maior receita líquida; e
- Aumento de 13% no ticket médio mensal, com repasse dos novos patamares de juros e preços dos veículos.
Recorde GTF da Movida. Fonte: balanço 3T21
Na parte de Seminovos, foram vendidos 14,5 mil carros no trimestre, com ticket médio de R$58.733. Na quantidade de vendas, o aumento foi pequeno, de 1,3% em um ano, já no valor, o preço de venda praticado 12 meses atrás era 29,7% menor de R$ 45.290.
Com isso, a receita de Seminovos da Movida no terceiro trimestre chegou a R$ 844,6 milhões, avanço de 31,8% no ano. Já o custo ficou contido, subindo apenas 3,2%, para R$ 615,7 milhões.
Movida lucra R$ 259,4 milhões no 3T21.