Carro por assinatura cresce e ganha consistência

No serviço de carro por assinatura o usuário paga as mensalidades e se esquece das despesas com manutenção e outras

A frota das locadoras de veículos destinadas a assinaturas passou de 100 mil unidades em setembro, num indicativo de que a modalidade de uso do automóvel no Brasil está se consolidado junto ao consumidor, sistema que já está bem avançado na Europa. Ou seja, o carro por assinatura cresce e ganha consistência.

Em vez de investir na compra do carro, o usuário faz um contrato de aluguel de longo prazo, de um a três anos, e ao final da transação pode trocar o carro por um zero quilômetro, caso queira continuar na modalidade. O sistema de carro por assinatura, portanto, substitui a posse do veículo e livra o usuário de despesas como manutenção, seguro e impostos (licenciamento e IPVA), além do investimento.

É uma situação cômoda para o consumidor, pois terá o carro sempre em ordem. As trocas de peças são feitas regularmente, assim como as revisões, garantindo a segurança dos usuários, e tudo por conta da locadora. Livra também das operações de compra de um carro novo e da venda do usado, que pode ser estressante. Essas são umas das vantagens do sistema de carro por assinatura.

Claro que tudo isso tem um custo, por isso é preciso calcular com cuidado as vantagens e desvantagens do sistema.

Atualmente, a maioria dos negócios de carro por assinatura é feita por empresas, para servir à diretoria e a funcionários. Mas pouco a pouco, a assinatura começa a atrair o interesse também do particular.

O crescimento da frota de carro por assinatura foi de 16,5% de janeiro a setembro e esse volume é apenas das locadoras de veículos. Muitas montadoras já oferecem esse serviço diretamente para o consumidor, eliminando o intermediário.

O setor credita esse aumento no serviço de carro por assinatura ao medo das aglomerações, provocado pela pandemia do coronavírus. Embora o número de vítimas da COVID-19 tenha se arrefecido, muita gente mudou o comportamento, preocupada com a contaminação. E, por esse motivo, muitos acabaram trocando o transporte coletivo pela assinatura do automóvel.  Sendo essa uma alternativa de quem não quer investir na compra do carro .

Dados da Inflação do Carro da Agência Autoinforme revelam que o custo de manutenção de um carro de entrada é de cerca de R$ 1 mil mensais. Isso considerando a troca das peças de forma preventiva, sem esperar quebrar. Outra despesa pesada do motorista é o seguro total, que está incluído no serviço de carros por assinatura. O valor dessa despesa é muito variável. Depende de vários fatores, como local de moraria, idade do usuário e modelo do veículo, entre outras coisas.

Fonte: vrum.com.br

Carro por assinatura cresce e ganha consistência

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