Das bikes ao carsharing: como uma instituição financeira é protagonista da mobilidade
As bicicletas laranjas do Itaú já viraram parte do cenário de grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Pernambuco e Salvador. O sistema de locação de bikes está na ativa desde 2011 e facilitou a vida de milhares de pessoas pelo país.
O Bike Itaú é a iniciativa de mobilidade mais famosa oferecida pelo banco, mas não será a única. Em um futuro próximo, o Itaú pretende apresentar novas ações e se fortalecer como referência no conceito.
“Acredito em uma evolução natural do processo, com o Itaú sendo protagonista nisso. E isso se dá pelo entendimento da jornada de mobilidade do cliente, independentemente de quais modais e recursos ele utilize. Pode ser bicicleta, automóvel ou multimodalidade, com percursos de bicicleta mais transporte público ou bicicleta mais carro”, analisa Rodnei Bernardino de Souza, diretor do Itaú Unibanco. |
De olho na diversidade de modais, a instituição se prepara para lançar um modelo de carsharing. Anunciado no fim de 2020, o VEC (sigla para ‘Veículo Elétrico Compartilhado’) começa a operar ainda no primeiro semestre na forma de um programa piloto, inicialmente apenas para funcionários e colaboradores do Itaú. A ideia é que, nos meses seguintes, o serviço seja disponibilizado para todos os usuários.
“Acreditamos que o carsharing é uma realidade que vai pegar, principalmente nos grandes centros do Brasil. Seria o famoso ‘last mile’, no qual você precisa ter um veículo para percorrer esse último trecho de curta duração”, afirma.
Rodnei avalia que a oferta estimula o interesse das pessoas por outras soluções de mobilidade:
“A partir do momento em que o Brasil ganha acesso a novas possibilidades, a demanda cresce naturalmente. Nós vimos isso com a Bike do Itaú. Ela tem 10 anos de vida e trouxe a opção de uma nova forma de deslocamento ao consumidor, que pode optar por utilizar a bicicleta para determinadas distâncias e trajetos, seja como complemento ou alternativa ao uso do veículo, de acordo com a necessidade do momento”, diz o executivo. |
Evidentemente, não são apenas novos serviços que podem firmar o Itaú como referência em mobilidade no país. A instituição sabe que o ingrediente essencial nesse processo de evolução é ouvir o cliente, algo que sempre é a prioridade para o banco, como conta Rodnei.
“Queremos estar muito próximos do cliente, já que ele é o centro de tudo para o Itaú. É por isso que precisamos entender sua jornada, as dificuldades e necessidades dele. Muitas vezes o consumidor pode não revelar quais são elas, mas a proximidade e a experimentação nos permitem entender as dores e soluções que podem ser oferecidas por nós”, conclui Rodnei, indicando que o Itaú sabe das ferramentas que precisa para pavimentar o caminho para a nova mobilidade.