Programa do Carro Popular já está em vigor

”Novo Carro Popular” está valendo

Através de anúncio do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ontem (5), passou a valer o novo programa de incentivo do governo para barateamento dos veículos no Brasil.

Nos primeiros 15 dias, o programa será direcionado prioritariamente para pessoas físicas, ou seja, consumidores comuns. A medida visa atender principalmente os profissionais autônomos, como os motoristas de aplicativo.

Além disso, os 15 dias previstos para o público geral podem ser prorrogados a depender do volume de vendas registrado.

A intervenção, segundo o ministro da Fazenda, é para evitar que concessionárias e empresas se beneficiem mais do que o público geral num primeiro momento.

Após esse prazo inicial, as empresas também poderão aderir ao programa, como locadoras e frotistas.

A princípio, as medidas devem ter duração de quatro meses (120 dias) ou quando o crédito de R$ 500 milhões para carros acabar.

“A Lei de Responsabilidade Fiscal não permite abrir um programa sem um teto para a renúncia fiscal, que precisa ser compensada”, segundo Haddad.

Programa sofre modificações

De acordo com anúncio, em 25 de Maio, o programa do governo para redução do preço de veículos no país contempla modelos de até R$ 120 mil.

Desta forma, as medidas do novo carro popular, seguirão três fatores para garantirem redução entre 1,5% e 11,6% no valor dos automóveis: valor do carro, nível de emissão e cadeia produtiva.

Ainda não foram esclarecidas como se aplicarão as ”faixas de descontos” e a quais modelos de carros, mas segundo o governo, o pacote contemplará 45% dos modelos disponíveis no mercado atualmente com alguma atenuação dos preços.

A diminuição deve atingir principalmente os modelos mais baratos, como os hatches.

O teto para redução dos valores, inclusive, foi modificado no anúncio desta segunda, já que anteriormente o próprio governo tinha anunciado o limite de 10,96% de ”desconto”.

Para proporcionar a redução no preço dos automóveis, o governo promoverá descontos diretos entre R$ 2 mil e R$ 8 mil e não mais cortará impostos como PIS/Cofins.

Desta forma, as montadoras ficam ”livres” para também adotar diminuição nos preços, como Haddad sugeriu.

Caminhões e ônibus também entram no pacote

O novo plano do governo também contemplará subsídios para a redução do preço dos caminhões, como anunciou o governo nesta segunda-feira.

Desta forma, o programa vai estimular a venda de caminhões e ônibus antigos e usar parte do valor para promover descontos na compra de novos veículos do segmento.

Serão direcionados para 1 bilhão de reais para o projeto, sendo R$ 700 milhões para os caminhões e R$ 300 milhões para ônibus.