Diretor de RI da Movida faz acordo para encerrar processo na CVM

O valor inicial proposto pelo executivo foi de R$ 200 mil. O Comitê de Termo de Compromisso da CVM decidiu negociar os valores para R$ 720 mil.

 

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aceitou proposta do diretor de relações com investidores da Movida, Edmar Lopes Neto, para encerrar processo sancionador, mediante o pagamento de R$ 720 mil.

O caso foi instaurado pela Superintendência de Relações com Empresas (SEP), que propôs a responsabilização do executivo por não divulgar fato relevante, em dezembro de 2018, informando sobre a aprovação do programa de ADRs (recibos de ações negociados no mercado americano) pelo conselho da Movida. E também, por “divulgar intempestivamente, e por meio inapropriado”, fato relevante, em 7 de fevereiro de 2019, informando sobre o início da negociação de ADRs nível 1 em Nova York.

O valor inicial proposto pelo executivo foi de R$ 200 mil. O Comitê de Termo de Compromisso da CVM decidiu negociar os valores para R$ 720 mil. O regulador considerou a condição da Movida comparada a outras companhias e seu grau de dispersão acionária. Também pesou o fato de que o executivo já havia firmado acordo com a autarquia, em situação semelhante. Para chegar ao valor proposto, o comitê considerou que a situação envolveu a divulgação de dois fatos relevantes e atribuiu R$ 300 mil a cada um. Sobre este total, foi calculado mais 20%, em razão do histórico do executivo.

Fonte: Valor Investe

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