Associadas à Abeifa fecham 1º quadrimestre com crescimento de 27,8%
Emplacamento de veículos das associadas à entidade registrou, em abril, aumento de 4,8% em relação a março; ante abril de 2024, a alta é de 16,4%
As dez marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de 10.660 unidades, anotaram em abril último uma alta em suas vendas de 4,8% ante março. Comercializaram 10.174 unidades neste período. Comparado a abril de 2024, o aumento é de 16,4%: 10.660 unidades contra 9.162 veículos.
No acumulado do ano, a alta é de 27,8%: 38.380 unidades no primeiro quadrimestre de 2025 contra 30.042 unidades de 2024. Destaque especial novamente para os dados de emplacamento de veículos eletrificados no período de janeiro a abril.
Os 35.363 veículos eletrificados representam 50,2% do mercado total de 70.467 unidades emplacadas.
Em abril último, com 10.660 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a participação das associadas à Abeifa foi de 5,4% do mercado total de autos e comerciais leves (197.073 unidades). As 38.380 unidades emplacadas no primeiro quadrimestre do ano representaram marketshare de 5,4% do total de 714.806 unidades do mercado interno brasileiro de automóveis e comerciais leves.
Informações precisas – Nas últimas duas coletivas de imprensa trimestrais – em janeiro e em abril -, a Abeifa apresentou aos jornalistas a pesquisa “A jornada de compra de veículos eletrificados”, coordenada pela empresa mineradora DadosX, por meio da qual mostrou-se o comportamento dos consumidores brasileiros nas redes sociais, cuja essência ficou caracterizada a falta de informações mais precisas sobre o tema.
As dúvidas dos prováveis consumidores de carros eletrificados vão desde a durabilidade real das baterias até aos índices de desvalorização do produto.
E passam também por treinamento de consultores de vendas e de pós-vendas. Diante dessa constatação, a Abeifa decidiu estruturar um programa educativo de compra de veículos eletrificados.
“Entendemos que a descarbonização e, sobretudo, a desfossilização de automóveis passam necessariamente por veículos híbridos e depois por 100% elétricos. Será um caminho sem volta. O Brasil poderá ter um outro ritmo, se comparado a outros países, porque tem os biocombustíveis a seu favor. Mas os elétricos terão sua fatia de mercado”, argumenta Marcelo Godoy, presidente da entidade, para quem “de qualquer forma, esse processo precisa ser mais acelerado. E para isso, o mercado brasileiro precisa ser educado para receber os elétricos. Há muita desinformação. A Abeifa vai avança com esse programa educativo”.