Carro brasileiro "entra no Google"; veja quais são compatíveis
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Android Auto chega para ser alternativa ao Apple CarPlay a quem tem usa… Android
Você certamente já ouviu falar sobre a nova onda de conectividade do setor automotivo. Virou praticamente obrigatório a qualquer carro novo no mercado oferecer opção de espelhamento de celular.
Embora alguns lançamentos já ofereçam as três plataformas que permitem a função, Apple CarPlay, Android Auto e MirrorLink, a interface do Google (Android Auto) ainda não possuía liberação para funcionar em nosso mercado.
Na quarta-feira (23), a empresa enfim lançou a versão brasileira do sistema. Ela estará disponível para download na Play Store a partir de abril, mas UOL Carros já teve a oportunidade de testá-la antes.
Quem tem
Poucos são os modelos de fato já estão preparados para operar o Android Auto desde a saída da fábrica. São eles:
+ Chevrolet Cobalt (ano modelo 2015/2016)
+ Honda Accord (ano modelo 2016/2017)
+ Volkswagen Gol, Voyage, Saveiro, família Fox, Golf, Jetta, Tiguan e Passat (ano modelo 2016/2017).
Outras montadoras correm atrás para dispor do serviço ainda este ano: Ford (a partir da nova geração do SUV Edge), FCA (Fiat Mobi), Hyundai (HB20), Mitsubishi e Suzuki são as que estão no começo da fila.
A própria GM deve propagar o MyLink com Android Auto para modelos como Onix, Prisma, S10 e Trailblazer, aproveitando a deixa da reestilização de meia-vida, assim como a Honda em relação a Civic (a 10ª geração já é compatível com o sistema no exterior) e HR-V (na troca para a linha 2017, sem mudança visual).
Como funciona
Por ser uma plataforma oficial do Google, o Android Auto permite acesso a diversos serviços da própria companhia, como o Maps. Talvez esteja aí sua grande vantagem em relação ao CarPlay, que não dispõe de nenhum navegador integrado.
Segundo executivos da companhia, também existem planos para incorporar o Waze ao sistema, embora sem prazo definido. O objetivo principal, claro, é bombar o uso do mapa oficial da marca.
WhatsApp é outro aplicativo liberado, porém sempre via comando de voz. Acervos musicais pode ser acessados via nuvem do Google ou por interfaces como Spotify, Deezer e Vagalume.
É possível, ainda, usar a interface para solicitar informações, em tempo real, sobre clima, eventos curiosidades e notícias de teor simples (como o resultado de uma partida de futebol, por exemplo).
Todo o conteúdo vem separado em quatro grandes grupos: rota, telefonia, áudio e mensageiros. Em cada um delees consta a lista de aplicativos relacionados, mas atenção: a interface do app não é replicada na central do automóvel da mesma forma como aparece no celular.
As operações são sempre adaptadas para priorizar o uso de comandos de voz, a fim de minimizar a perda de foco no trânsito. É claro, porém, que o sistema ainda faz algumas confusões ao entender errado o que o motorista/passageiro diz, tal qual costuma acontecer com boa frequência em nossos smartphones.
E as redes sociais?
Portanto, não espere ver reproduzida a lista de seus contatos no WhatsApp na central. Será preciso dizer ao Google qual e a quem você quer enviar uma mensagem, para que ela seja revertida em texto e só então enviada.
Isso significa que outros apps mensageiros, como o Facebook Messenger, serão bem-vindos no Android Auto, desde que adaptados. Já redes sociais que funcionam por linha de tempo, como Twitter, Instagram e o próprio Facebook, não devem ter espaço “por questões de segurança”.
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Fonte: UOL Carros