Número de recalls de montadoras de veículos caiu 14% no primeiro trimestre de 2021

Segundo a Papa Recalls, os principais motivos das empresas chamarem os consumidores para fazer manutenção ou troca de peças foram airbag e sistemas elétricos no período.

 

A paralização das montadoras de automóveis afeta a produção, mas não as campanhas de recall, afinal são eventuais defeitos de fabricação e eles podem ser detectados a qualquer momento.

O aplicativo Papa Recall mostra que, no primeiro trimestre do ano, foram totalizadas 19 campanhas de recall de veículos, o que significa uma redução de 13,6% no número de chamadas e queda de 42% na quantidade de modelos envolvidos quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

Em contrapartida, a quantidade de montadoras envolvidas em chamadas aumentou 25% em relação ao mesmo período do ano anterior e 36,5% das fábricas de automóveis cadastradas na base de dados da Papa Recall estiveram envolvidas em campanhas de recall nos primeiros meses de 2021, o que representa um crescimento de 7,3% quando comparado ao primeiro trimestre de 2020.

“É importante frisar que com a mudança no Código de Trânsito, o recall (se houver) passa a ser um procedimento obrigatório para a liberação do documento de licenciamento do veículo”, comenta a empresa.

Os motivos principais são airbag (sete convocações), sistemas elétricos (cinco convocações) e de combustível (três convocações).

A Fiat é a montadora com mais modelos envolvidos pelo mesmo motivo: substituição de airbags do Uno, Palio, Grand Siena, Doblò, Doblò Cargo e Fiorino.

Em relação às demais fábricas, Ford com o Fusion, Edge e Territory; a Dogde com o Durango, Nitro e Grand Caravan; a Jeep com a Grand Cherokee e a Renault com os modelos Duster, Duster Oroch, Sandero e Logan.

Fonte:  Valor Investe

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