Grupo controlador da Cabify e Easy anuncia aporte de US$ 160 mi
Os recursos serão destinados para expandir a operação do grupo em 14 países da América Latina, em Portugal e na Espanha
Em 2017, a Cabify registrou crescimento global superior a 500% em receita bruta e solicitações de corrida (Cabify/Divulgação)
A Maxi Mobility, controladora dos aplicativos de transporte Cabify e Easy, anunciou nesta segunda-feira uma nova rodada de investimentos no valor de 160 milhões de dólares (510 milhões de reais). Os recursos serão destinados para expandir sua operação em 14 países da América Latina, entre os quais o Brasil, além de Portugal e Espanha.
Entre os investidores estão as empresas Rakuten Capital, uma das líderes em serviços para internet no mundo, TheVentureCity, Endeavor Catalyst, GAT Investments, Liil Ventures, WTI, além de fundos locais da Espanha e da América Latina. Segundo a empresa, o aporte deve impulsionar o desenvolvimento tecnológico, incluindo soluções de mobilidade, bem como o serviço para clientes e motoristas parceiros.
“[Os recursos] serão utilizados para acelerar o crescimento e consolidar a posição de liderança [da Maxi Mobility] na indústria de mobilidade como serviço no mercado latino-americano e ibérico”, informou o grupo em comunicado.
Em 2017, a Cabify registrou crescimento global superior a 500% em receita bruta e solicitações de corrida. A empresa também triplicou sua base instalada e aumentou o número de viagens em seis vezes, na comparação com 2016. Enquanto isso, a Easy subiu sua demanda em mais de 60%, desde que se juntou ao Maxi Mobility, em abril de 2017.
Ao todo, as empresas pertencentes ao grupo Maxi Mobility geram 2.000 empregos diretos.
No início do mês, a startup brasileira de transporte, 99, rival de aplicativos como a Uber e o Cabify, foi comprada pelo grupo chinês DiDi Chuxing – um de seus investidores desde janeiro de 2017.
Na época, as empresas afirmaram que pretendiam “oferecer mais opções de transporte inteligente aos seus clientes”. A estratégia também fortalece as empresas para que se tornem mais competitivas no mercado.
Fonte: Veja | Por Da redação – Publicado em 22 jan 2018, 12h38