Aumenta procura por aluguel de automóveis em Salvador
Com as dificuldades no transporte público, obter um veículo ainda é uma das melhores alternativas para otimizar o tempo e adquirir um pouco de conforto para exercer as atividades diárias. Para quem ainda não pode comprar um veículo, as locadoras de carros têm sido uma alternativa para melhorar a locomoção. Na Bahia há cerca de 190 locadoras e o mercado é considerado satisfatório para este ano.
Com um total de 19.500 carros à disposição, a Bahia tem 190 locadoras de veículos, sendo que 120 estão concentradas em Salvador e 70 no interior do estado. Com uma média anual de R$ 100 a R$ 110 a diária, os veículos de locadoras ainda são procurados por empresas baianas e turistas.
Moradora da Ribeira, a administradora Santuza Nascimento, 52 anos, já possui veículo, porém incompatível ao tamanho da família. “Meu carro serve muito bem para me levar ao trabalho ou qualquer outra atividade, mas quando preciso sair com a família toda, prefiro locar um veículo com mais espaço. Assim fico confortável e ainda garanto o conforto e a segurança de todos”, disse.
De acordo Marconi Dutra, diretor regional da Associação Brasileira de Locadora de Veículos (ABLA) e vice-presidente do Sindicato das Locadoras da Bahia (Sindloc), o mercado é considerado satisfatório no país inteiro, principalmente em estados turísticos como a Bahia. “Consideramos que, apesar dos problemas enfrentados pela economia, continuamos em alta. Temos uma demanda grande e as vantagens em locar um veículo são concretas”, disse, ressaltando os benefícios para o consumidor. “Temos carros novos, com máximo de um ano e meio de ‘vida’, preços estacionados há cerca de quatro anos e veículos completos para o cliente”, enumera.
Perfil do consumidor
Ainda de acordo com Dutra, o perfil do consumidor pode ser analisado de forma separada. “Dificilmente uma pessoa física loca veículo na própria cidade onde mora. 55% dos veículos locados são para empresas, 35% para turismo de lazer ou turismo de negócio e os outros 10% para demandas pessoais”, explica.
Por Daniela Pereira, do Tribuna da Bahia.