Mobility leva agentes ao Museu BMW e debate carros autônomos

A viagem de premiação da segunda edição da campanha “Futuro Rent a Car” da Mobility, com cinco agências que mais se destacaram (Maringá, Primetour, Rodojet, Ten Group e Teresa Perez), visitou, nesta terça-feira, 1, a sede e o Museu BMW, em Munique, na Alemanha, seguida, na parte da tarde de um bate papo com lideranças da Europcar, uma das patrocinadoras da viagem.

Na icônica montadora alemã, o grupo foi recebido por Alejandro Vukotich, diretor de Desenvolvimento de Carros Autônomos da BMW (grupo que tem carros BMW, Rolls Royce e Mini). Houve uma reunião/bate papo no edifício de exposição da BMW, bem ao lado do museu. Tanto o papo quanto as informações dadas pelo diretor sobre o futuro encantaram os participantes, que seguiram para o museu.

O tema discutido na BMW, alinhado com o da própria viagem, foi o futuro da mobilidade no mundo. Claro que ninguém sabe ao certo o que vai acontecer e de acordo com Vukotich a diversificação de consumo de mobilidade é ainda uma grande incógnita. O que é certo é que cada vez mais áreas das cidades terão a circulação de carros reduzida ou mesmo proibida.

DIRIGINDO SOZINHO
A curiosidade do grupo, claro, estava também na área de Vukotich, os carros autônomos. Quando serão realidade os carros com 100% de autonomia? O diretor confirmou que eles serão sim uma tendência, mas ainda a longo prazo. E explicou que há cinco níveis de automação de veículos: L1, L2, L3, L4 e L5.

“A diferença entre elas basicamente é a seguinte: o nível L1 é um nível básico de assistência ao condutor, com o carro ajudando em pequenas proporções o condutor do veículo que é responsável pela condução, fazendo tudo o que é necessário para que esse veículo se locomover”, explicou.

O L2 já é o nível um pouco mais avançado, com controle de freadas em algumas situações, por exemplo. Já o nível L3 significa uma responsabilidade maior, com o condutor ainda responsável pelo veículo, porém, ele apenas monitora os movimentos do carro, tendo a função de ser acionado como responsável pela condução do veículo em situações mais complexas. Nesse nível já é possível que o carro acelere e freie e que ele não ultrapasse de forma perigosa e até faça ultrapassagens.

O nível L4 significa já uma autonomia quase que total do veículo fazendo com que, no exemplo de Alejandro, “o doutor consiga dormir durante o trajeto”. Você entra no veículo determina qual é o destino e nem precisa encostar no volante, acelerador ou freio. Ainda assim em algumas situações extremas e adversas o veículo pode solicitar a ajuda do condutor para resolver tais situações, como por exemplo se existe um bloqueio na pista de última hora, fazendo com que uma via de mão dupla tenha que ser usada em apenas uma das faixas, e haja um intervalo para o fluxo em cada sentido.
Já no caso L5, chegamos ao mundo dos Jetsons, a família do futuro no famoso desenho animado de décadas atrás. Praticamente uma utopia, em que a máquina resolve qualquer situação, mesmo que extrema e emergencial.

BMW
Falando um pouco sobre a BMW, o diretor informou que até 2021 a montadora lança um carro no nível de automação entre L3 e L4. Hoje não existe no mercado mundial nenhum veículo no nível L3 para ser comercializado. Todas as marcas estão no L2.
O projeto, chamado inext, está totalmente na área do Alejandro, que tem uma equipe de 1.800 engenheiros trabalhando em desenvolvimento com as metodologias Agile. A cada 15 dias é desenvolvido um sistema novo, testado e aprovado ou não para ser usado em novos testes e desenvolvimento.

O grande desafio do desenvolvimento de tecnologia autônoma é fazer com que essa tecnologia seja melhor, mais confiável e mais segura do que a condução humana, o que é difícil e complexo de mensurar e transformar em um padrão fácil de ser superado.

Hoje todos os modelos que estão sendo desenvolvidos pela BMW fazem a combinação de três tipos de coleta de dados: a câmera, o radar e o Lidar, uma espécie de sensor infravermelho com temperatura, que faz toda análise de movimentos em volta do carro enquanto ele está em movimento, entre árvores paradas, pedestres caminhando, ciclistas pedalando ou qualquer outro tipo de movimento em relação ao carro ,dando a precisão de distância e a aceleração.

Todos os carros passarão a ter uma caixa preta sobre todo o tipo de análise para acidente, como se fosse um avião, para identificar erros e desvios com precisão e ir aperfeiçoando as máquinas autônomas.

É claro que essa autonomia dos veículos é mais fácil nas estradas do que nas vias urbanas, onde há muitas mais variáveis. No começo, essas áreas mais concorridas contarão com centrais de atendimento para auxiliar os motoristas e os veículos em casos de situações que fujam dos padrões estabelecidos. Essa central poderá ser acionada pelo veículo e entrar no mesmo, analisando câmeras e outros dados.
Do futuro para o presente, os convidados da Mobility seguiram para o Museu BMW e se maravilharam com tantas máquinas excepcionais.

GRUPO
Participam da viagem: Alessandra Mokarzel, do Ten Group, Fernanda Kodama, da Primetour, Fabiano Souza, da Maringá Turismo, Rafael Souza, da Teresa Perez, e Suelen Miura, da Rodojet. A PANROTAS é a mídia presente no famtour e está representada pelo CEO da editora, José Guilherme Alcorta.

Da Mobility estão Oswaldo Melantonio, sócio-diretor (Oskar Kedor, o outro sócio, não conseguiu participar da viagem), a diretora Michelle Tonon, Cristiano Silva e o consultor Bernardo Feldberg.

As locadoras Avis, Budget, Europcar, Hertz, Dollar, Thrifty e Cruise America patrocinam a viagem.

Fonte: PANROTAS

plugins premium WordPress
Receba as últimas notícias

Assine a nossa news gratuitamente.
Mantenha-se atualizado com
as notícias mais relevantes diretamente em seu e-mail.