O que o setor espera de 2017?

Mais um novo ano chegando. É hora de recarregar energias e realinhar sonhos. Mas, diante de anos tão difíceis como 2015 e 2016, o que esperar para 2017? A Revista SINDLOC-MG conversou com as representações de classe e com empresários em busca da resposta para essa pergunta.
Para Leonardo Soares, Presidente do SINDLOC-MG, é hora de ter esperança. “Tenho um sentimento de esperança para 2017. Vejo que o país vai estancar a brusca queda e voltar a crescer mesmo de forma tímida em alguns setores. Entendo que o governo vai adotar algumas medidas impopulares, porém necessárias, para retomada do crescimento econômico. E devido a isso a confiança irá voltar aos poucos. O Brasil é um país muito forte, com uma grande população, e ele não pode e não será descartado por investimentos internacionais. Espero também que as apurações de crimes de corrupção continuem com força e que os criminosos sejam condenados.
Quanto ao nosso setor, também espero uma retomada, vejo a volta de algumas fusões e aquisições e também um início de uma adequação de tarifas a realidade, buscando o retorno da rentabilidade das empresas”.
Para Paulo Gaba, Presidente da Fenaloc, existirá uma ligeira melhora. “Esperamos ‘ligeira melhora’ do cenário econômico e manutenção dos contratos existentes. Será o ‘ano da gestão’, com olhar voltado para dentro da empresa”.
Paulo Nemer, Presidente do Conselho Nacional da Abla, também é otimista. “Creio que o cenário econômico tende a ser mais positivo que aquele visto até agora, pois 2016 ainda foi marcado pelas consequências das crises política e econômica. Isso afetou principalmente os grandes mercados de petróleo, de minérios, das commodities e, com isso, houve um forte desaquecimento. Grandes empresas, como as das áreas de construção civil, óleo e gás, além da mineração, também diminuíram o uso de veículos alugados. Em contrapartida, pequenas e médias empresas venderam suas frotas próprias e passaram a alugar veículos, ou seja, em vez de pagar pela propriedade dos carros, passaram a pagar somente pelo uso. Assim, temos expectativa de que em 2017 ainda mais empresas encontrem no nosso setor uma saída para economizar, a partir do uso racional dos veículos. Ainda sobre 2017, vale lembrar que historicamente nossa economia sempre foi pujante e temos condições de recuperação, a não ser que aconteça um revés muito grave na conjuntura. Quem sobreviveu no mercado até agora já deve ter tomado as medidas responsáveis necessárias diante do cenário vivido em 2015 e 2016. E agora, já é perceptível que notícias benéficas, no sentido de esclarecimento dos problemas que vieram à tona no Brasil, já repercutem de forma positiva no mercado. Temos confiança para 2017 porque nosso setor é forte. A Abla completará 40 anos em 2017, somos respeitados em todo o Brasil e nossa associação tem como foco ser o ‘braço comercial do setor’, trazendo resultados práticos para ajudar no crescimento das empresas associadas. Isso já acontece graças a uma governança profissionalizada, em prol de ‘tocar no associado’, no sentido de proximidade e atuação conjunta, inclusive com forte investimento em capacitação dos profissionais e empresários do setor. Assim seguiremos em 2017. No ano que vem, vamos continuar fornecendo os melhores subsídios para a conscientização sobre a importância da rentabilidade, de modo a garantir um desenvolvimento ainda mais sustentável para essa importante atividade econômica que é a locação de veículos no Brasil”.
Geraldo Magela, da Trevo BHZ tem apostado nas melhoras na economia. “Com a tendência de queda da taxa Selic juntamente com a taxa de inflação convergindo para a meta, penso que a demanda pelos nossos serviços poderão melhorar”.
Neida Moreira, da ESL Rent a Car, prefere aguardar as próximas ações governamentais. “Para falar de 2017, vamos depender de diversas medidas políticas a serem tomadas pelo atual governo, acredito que será um ano de arrumar a casa. Como a maioria das empresas e a população estão com dívidas acumuladas, teremos de ser bem ousados e correr riscos, além de inovar bastante para nos mantermos vivos”.
E Dalcio Amorim Carneiro, da DAC Locadora, também tem muita esperança. “Esperamos uma recuperação lenta, mas promissora, com o cliente cada vez mais terceirizando o seu transporte”.
Que venha 2017!
Da Revista SINDLOC-MG.

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