Lucro e receita da JSL avançam no 1º trimestre
A JSL, companhia que atua com logística e mobilidade, informou lucro líquido de R$ 25,1 milhões no primeiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 18,1 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
A receita líquida da companhia subiu 11,2% de janeiro a março, para R$ 1,94 bilhão, na comparação anual.
Segundo Denys Marc Ferrez, diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, um dos principais destaques do resultado foi a recuperação da JSL Logística, apoiada por outras divisões de forte crescimento da companhia, como Vamos e Movida.
“Vínhamos de um cenário com uma empresa jovem que está terminando de ser construída e um outro negócio de logística que sofreu mais na recessão”, afirmou Ferrez, em entrevista ao Valor .
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) subiu 22% no período, para R$ 353,9 milhões.
No fim do ano passado, a JSL anunciou uma reestruturação de suas operações, que foram divididas em cinco (JSL Logística, JSL Concessionária de Veículos, Vamos, Movida e CS Brasil). Em participação de receita, a liderança é da logística e da locadora de carros Movida.
Em Ebitda, no entanto, a contribuição da Vamos, que atua com leasing e locação de caminhões, máquinas e equipamentos, é semelhante a da Movida e ligeiramente inferior ao da JSL Logística.
“Até o fim do ano, espero uma melhora continuada da logística e essa lógica se mantém”, afirmou Ferrez.
O executivo ressaltou que a Vamos ainda é uma empresa em desenvolvimento, e que deve se beneficiar da mudança da política de juros para financiamento de compra de caminhões e equipamentos. “A Vamos é uma empresa que ainda iremos descobrir o tamanho.”
Com relação à dívida líquida, o primeiro trimestre encerrou em R$ 5,98 bilhões, crescimento de 4,5% em relação à dezembro e de 23% na comparação anual.
A companhia realizou no trimestre uma captação de bônus de US$ 300 milhões concluídas em janeiro que reforçaram o caixa e alongaram o perfil de endividamento da companhia.
A alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ficou em 4,4 vezes, no mesmo nível do fim de 2017.