Primeiro quadrimestre fecha com aumento em 16% de emplacamentos
A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores de Mato Grosso (Fenabrave-MT) aponta que o número de emplacamentos de automóveis aumentou 16,1% no primeiro quadrimestre de 2019. No total, foram 33.658 unidades emplacadas ante 28.987 unidades licenciadas no mesmo período do ano passado.
Em relação ao número de caminhões e ônibus, no primeiro quadrimestre, o aumento foi de 41,5% para 1,3 mil unidades emplacadas. Já entre automóveis e comerciais leves houve um aumento de 9,5% sobre o mesmo período do ano passado, com mais de 15,5 mil unidades emplacadas. Por fim, o setor de duas rodas elevou em 16,1%.
O número de automóveis e comerciais leves representa 46,2% da participação nas vendas gerais. “A maioria das marcas cresceu e poucas registraram baixas. No geral, o mercado continua em recuperação”, comenta o diretor do Grupo Saga, Edson Maia. Já a comercialização de motos está com 41%, enquanto as vendas de caminhões representa apenas 3,88%, apesar do crescimento de 41,5% no acumulado do ano.
Somente em abril, foram emplacados 9.455 veículos, representando um aumento de 17,4% do volume registrado no mesmo mês em 2018, com 8.051. Já em comparação com março deste ano, houve um acréscimo de 15,28%, representando 8.202 licenciamentos.
Para o diretor regional da Fenabrave em Mato Grosso, Paulo Boscolo, “o mercado segue a expectativa de crescimento. Destaca que a redução na inadimplência, aliada à queda da taxa de juros, vem favorecendo o setor”.
Venda direta
Boscolo ainda aponta que há uma migração do comércio de veículos, em que os interessados estão passando a comprar diretamente com as fábricas, eliminando o papel das concessionárias. “A venda direta reduz o faturamento das lojas de veículos 0 km, redimensiona as lojas e reduz mão-de-obra. Em médio prazo, há o temor de que ocorra a redução no número de concessionárias”, avalia.
Ele complementa que o aumento das vendas diretas reflete uma mudança de hábito do consumidor e ‘segura’ os resultados das montadoras. “Algumas lojas e em alguns meses, as vendas diretas alcançam 40%. A modalidade abrange, principalmente, a venda para PCD (pessoas com deficiência), frotistas, locadoras e empresas de todos os portes, mas também agricultores”.