Crescimento profissional com o Professor Menegatti

Nômades digitais…

Muito tempo atrás, antes do desenvolvimento da agricultura e das cidades, muitos dos povos eram nômades. Eles se deslocavam de uma região à outra em busca de alimentos, em busca de pasto para os animais ou para fazer comércio.

Hoje, para morar e trabalhar remotamente em Medellín custa 1.401 e no Brasil 1.315 dólares. Se é quase o mesmo custo e eu posso trabalhar remotamente, por que não conhecer outros lugares? A geração dos nômades digitais não está mais em busca de comida, mas ainda traz a genética da liberdade de trabalhar no que quer, com quem e onde querem. Freelancers, escritores, designers, programadores realizam seu trabalho independentemente da sua localização física.

Algumas plataformas dizem qual a melhor cidade considerando variáveis como custo de vida e clima, o local para trabalhar e qual a velocidade da internet, mas o que achei mais interessante é que informam qual nômade tem a personalidade ou negócios parecidos ao seu.

“Nem tudo o que se enfrenta pode ser modificado, mas nada pode ser modificado até que seja enfrentado.”

Helena Besserman Viana

 

Mais forte em meus joelhos…

Depois de colocar os cinco filhos e todos os nossos pertences na carroça, meu pai ajudou minha mãe a subir no carabao (búfalo d’água) e nos levou de volta para seu compromisso da igreja, cerca de cinco quilômetros, do outro lado do rio. Estava chovendo muito, e a trilha era barrenta, em alguns lugares chegando até os joelhos. Meu pai cutucou seu carabao para fosse mais rápido, porque tínhamos de atravessar o rio antes de ele tornar-se intransitável. Era difícil seguir pela trilha íngreme e escorregadia à margem do rio. De repente, meu irmão mais novo gritou: Pai, olha! O carabao está se ajoelhando. Ele já não consegue mais nos puxar! Papai olhou para nós na carroça. Não se preocupe, filho, disse ele. O carabao fica mais forte quando se ajoelha.

Fiquei observando o carabao esforçar-se na trilha escorregadia, um passo de cada vez. Ele parava, ajoelhava-se, concentrava-se, levantava-se e lentamente puxava, até estarmos acima do topo. A foça do carabao vinha do ajoelhar-se, exatamente como papai havia dito. Cada vez que ele se ajoelhava, puxava-nos mais longe e mais rápido.

Isso foi há muitos anos. Muitas vezes, penso no carabao quando passo por momentos difíceis em minha vida pessoal. Descobri que também eu ganho uma força extraordinária quando me ajoelho em oração.

 

“Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo.”

Ghandi

 

 

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