Seguro e consórcio de veículos: o que vale mais à pena?
Essas são formas de não perder dinheiro quando o assunto é carro
Quando o assunto é carro, é preciso pensar muito para não perder dinheiro antes e depois de adquirir o seu bem. Não basta só ficar de olho naquela Hilux a venda em Curitiba, é preciso planejar todos os seus passos para conseguir chegar ao veículo dos seus sonhos.
Para alcançar os objetivos é preciso traçar metas concretas quanto ao investimento e como se previnir para não perder tanto dinheiro depois. Por isso, se você também está pensando em adquirir um carro, separamos duas informações importantes que você deve levar em consideração antes de dar o próximo passo.
Poupar o dinheiro através de um consórcio
Fazer um consórcio para adquirir um bem móvel ou imóvel é uma maneira clara de fazer uma poupança para um fim bem específico. Ou seja, essa modalidade de pagamento por um veículo funciona como uma poupança paga todo mês para retirar um carro no final do período de contrato.
Você sabe como funciona um consórcio?
Se você está de olho em um Sandero a venda, mas não tem dinheiro para comprar a vista, entenda como pode adquirir o veículo sem pagar tantos juros a cada prestação.
Participar de um consórcio é entrar para um grupo fechado, mas que seja administrado por uma empresa idônea, que tem como objetivo comum formar uma poupança conjunta.
Para chegar em um valor estipulado no contrato pactuado entre eles, os participantes pagam uma parcela mensal, acrescida de uma taxa administrativa, que no final do prazo soma o montante final.
O diferencial desse tipo de contrato é que todo mês um dos participantes é sorteado para ser contemplado com o valor final em forma de uma carta de crédito. Mas, mesmo assim, o valor deve ser pago normalmente até o final do contrato.
Existe a possibilidade de dar um lance com o valor que ainda está faltando para antecipar o recebimento da carta da crédito para comprar o automóvel a qualquer momento do contrato.
O consórcio não tem juros, mas não cai em pegadinhas
Ao financiar um veículo em uma concessionária, seja um carro novo ou usado, em média as financeiras cobram 26% de juros ao ano, ou seja, 2,17% ao mês acrescidos em cada parcela do seu automóvel.
Na prática, quanto mais tempo você levar para pagar o veículo, mais juros vai pagar. Em um prazo entendido como razoável no mercado, 48 parcelas, se essa regra for levada ao pé da letra, você pagará 104% do valor do seu veículo. Ou seja, duas vezes o valor do carro que você quer comprar.
Mas isso não funciona dessa maneira, a pegadinha do financiamento fica por conta do prazo mais longo e taxas mais baixas, mas justamente porque você pagará juros por mais tempo. Em média, ao financiar um carro em 48 parcelas você paga cerca de 60% do valor a mais somente em juros.
Entendida a pegadinha do financiamento, vem a dúvida, no consórcio os juros não existem? É preciso muito cuidado ao buscar essa resposta. Essa modalidade de pagamento por um veículo contém taxas administrativas, que se assemelham aos juros.
Taxas administrativas
Os contratos de consórcios são organizados por empresas especializadas através do pagamento de uma taxa administrativa. Esse valor é utilizado para pagamento de despesas, renda do dinheiro investido e também para cobrir os índices de inadimplências que podem ocorrer por parte dos contratantes.
Assim como a política de juros para financiamentos de automóveis não é regulada, as taxas administrativas vão varia de acordo com as cláusulas de contratos.
Via de regra as taxas variam entre 10 e 20% do valor da carta de crédito contratada. Se colocado na ponta do lápis, dependendo da empresa escolhida, essa pode ser uma saída que não seja tão lucrativa, já que para ser contemplado você tem apenas duas opções: sorte de ser sorteado no mês ou adiantar os pagamentos para obter a carta de crédito.
Vale a pena fazer um seguro automotivo
Em tempos de crescente criminalidade no país, fazer um seguro automotivo é imprescindível para garantir que o investimento em um veículo não seja todo perdido em caso de um roubo ou acidente.
Investir uma grande parcela de dinheiro, por exemplo, ao comprar um dos novos modelos do Cruze em Curitiba, pode ser um risco se esse valor não estiver assegurado. Portanto, é preciso pensar que mesmo que você não precise utilizar o seguro, você também não correrá riscos de perder tudo. Mas não importa se o seu carro é novo ou antigo, todos os veículos correm o mesmo tipo de risco diariamente.
Como conseguir um valor mais baixo no seguro
O seguro automotivo é calculado com base em uma série de dados sobre a rotina e perfil do motorista, além é claro, da marca e modelo do veículo.
Alguns fatores são bastante conhecidos: mulheres, com idades acima de 25 anos, que morem em locais com garagem fechada tendem a pagar menos pelo seguro. Se o carro for motorização mil, de séries são muito opcionais, isso também deixa o valor mais baixo.
Mas na prática, como deixar o valor do seguro mais viável de acordo com o orçamento de cada motorista?
É preciso analisar todos os itens que compõem a apólice do seguro. O carro reserva e assistência 24 horas podem encarecer o valor, por isso, se você não precisa desses benefícios, não contrate esses serviços.
É melhor você pensar em um prêmio por morte e invalidez mais alto, e até mesmo o valor da apólice com 110% da tabela Fipe do seu veículo, que o retorno é mais interessante em caso de necessidade. Analise os valores contratados para danos contra terceiros, é importante ter esse item contratado no seu seguro.
Na prática, o seguro do seu veículo tem que ser contratado de acordo com as suas necessidades e não um pacote fechado. Outro fator que pode diminuir os custos é a franquia normal ou reduzida. Analise todos os itens e faça a melhor escolha pensando no que você pode pagar e no que precisaria de fato caso seja necessário acionar o seguro do seu carro.