Fusão entra no radar de Movida e Nova Unidas

O RR apurou que a Movida e a Nova Unidas vêm mantendo conversações para uma possível fusão.

 

De um lado da mesa, está a JSL, um dos maiores grupos logísticos do Brasil; do outro, a canadense Brookfield, um polvo de mil e um tentáculos. De acordo com a mesma fonte, a operação não envolveria qualquer aporte de recursos, mas, sim, uma troca de ações entre as duas empresas de locação de veículos. Procuradas pelo RR, Movida e Novas Unidas não quiseram se pronunciar.

O M&A seria uma resposta razoavelmente rápida à fusão entre a Localiza e a antiga Unidas, fechada no ano passado. Movida e Nova Unidas ocupam, respectivamente, o segundo e o terceiro lugares do setor. Juntas, as duas companhias passariam a ter uma receita líquida de quase R$ 13 bilhões por ano e um Ebitda combinado na casa dos R$ 4,8 bilhões. A frota somada chegaria a 280 mil veículos, ainda bem atrás da Localiza, líder disparada do mercado, com 450 mil carros. Escala é tudo nesse negócio. Além do market share em si, quanto maior o número de automóveis maior o poder de barganha da empresa junto a montadoras para a renovação da sua frota e, depois, para a venda dos veículos usados.

A diferença nesse quesito poderia ser ainda maior, não fosse o pedágio imposto pelo Cade para aprovar a fusão entre a Localiza e a Unidas. Esta última foi obrigada a vender cerca de R$ 3,5 bilhões em ativos para a Ouro Verde, como se chamava, até então, a empresa de locação de veículos da Brookfield. O acordo envolveu a transferência de 49 mil automóveis, 182 agências e da própria marca Unidas, que passou a ser usada pelos canadenses em seu negócio.

Fonte: relatorioreservado.com.br

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