Localiza ou Movida?

Localiza ou Movida? Recomendações do Citi e Itaú BBA

Citi e Itaú BBA divulgaram relatórios bem distintos sobre as locadoras de veículos, Localiza e Movida.

O Citi cortou o preço-alvo de Localiza(RENT3) de R$ 55 para R$ 52, valor 17,9% menor que o fechamento de ontem, e aumentou o de Movida (MOVI3) de R$ 8 para R$ 10, valor 21,2% menor que o último fechamento, reiterando recomendação de venda para as duas empresas.

Os analistas Stephen Trent, Filipe Nielsen e Jay Singh escrevem que Movida parece estar ganhando espaço entre investidores. Utiliza uma estratégia que busca maior eficiência e geração de caixa sendo mais promissora que a da Localiza.

O banco afirma que os fundamentos do setor de aluguel de veículos continuam ruins, com perspectivas difíceis em termos de rotação de ativos e retorno sobre capital investido.

“Os spreads entre preço de compra dos veículos e venda permanece bem acima de níveis pré-pandemia. E, como consequência, a geração de caixa deve continuar pequena mesmo se as margens de aluguel melhorarem”, comentam.

Eles notam que a estratégia da Movida, que adota uma alocação disciplinada de capital, parece mais promissora do que a da Localiza, que tenta impulsionar o crescimento a qualquer custo, nas condições atuais do setor.

Já o Itaú BBA mantém a recomendação de compra para as ações da Localiza, com preço-alvo de R$ 80,00.

Os lucros da Localiza superaram consistentemente as expectativas do mercado nos últimos seis anos. No entanto, em 2023, parece ser uma exceção, como comenta o Itaú BBA em seu relatório. O banco avalia que a “forte correção” nas estimativas para 2023 levou os investidores a olharem para as previsões de crescimento de lucro por ação com sentimentos contraditórios.

“Analisamos este tema em profundidade e concluímos que não há razão para os investidores temerem a diferença”, comentam os analistas Daniel Gasparete, Gabriel Rezende e Luiz Capistrano.

Segundo os analistas, esse cenário é ocasionado por uma melhoria das perspectivas macro. Consequentemente, impulsionando a procura por carros de aluguel, e por um melhor ambiente competitivo, com concorrência estável.

Além disso, citam a normalização das margens no segmento de seminovos, com potencial de alta após baixa de frota no segundo trimestre. E espaço limitado para queda nos preços dos carros. Também apontam a opção de crescimento, com espaço para adicionar cerca de 83 mil carros novos (cerca de 14% da frota). Assim também se a alavancagem (medida pelo Ebitda sobre a dívida líquida) retornar à média histórica de 3 vezes.

Fonte: valorinveste.globo.com

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