EUA: Aplicativo permite ao consumidor saber qual o carro elétrico mais adequado
O consumidor americano, especialmente na Califórnia, está vendo as ofertas de carros elétricos aumentarem muito nos últimos anos. No entanto, nem todo mundo sabe exatamente qual carro lhe servirá melhor no dia a dia.
Se um carro comum pode consumir horas ou dias de reflexão sobre as características e detalhes que poderão atender ou não o futuro proprietário, então imagina um carro elétrico.
Questões sobre o alcance das baterias, tempo de recarga, tipo de carregador doméstico, entre outros, podem simplesmente minar qualquer intenção de migrar para esta nova realidade se não forem respondidas de forma correta.
Então, para resolver essas questões, Samveg Saxena do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, decidiu criar um aplicativo de smartphone para ajudar quem procura um carro elétrico, mas não sabe qual modelo poderá atende-lo em seu cotidiano.
Saxena e colegas da instituição focaram no perfil de condução do usuário para determinar qual o carro elétrico mais adequado, com base nos dados colhidos pelo pretendente a dono de um veículo movido por baterias.
Seus hábitos diários ao volante são memorizados pelo aplicativo, batizado de MyGreenCar. Ele analisa não só o estilo de condução do usuário, mas também o percurso diário, a topografia, o tempo parado no trânsito, a velocidade, entre outros aspectos importantes do dia a dia de quem pretende ter um carro elétrico.
Esses dados – reforçados pela escolha prévia de alguns modelos desejados por parte do usuário – são cruzados com informações do Centro Nacional de Computação Científica e Pesquisas Energéticas, que contabiliza 5.000 modelos ofertados no mercado americano desde 2010.
A análise do sistema leva em conta os custos de aquisição e manutenção, economia de combustível, serviços relacionados, entre outros. A ideia final é reduzir o número de opções para apenas os que realmente se encaixam no perfil do usuário, que assim poderá realizar o decisivo test drive para decidir a compra.
Segundo Saxena, o app prevê uma economia de combustível em torno de 10% com os modelos definidos pelo sistema e se os dados atuais da EPA forem inseridos, as estimativas podem resultar em eficiência superior a 30%.
Para o desenvolvedor do app, as vendas de carros elétricos nos EUA estão abaixo do esperado porque os consumidores não sabem o quão estes automóveis podem ser mais eficientes e econômicos a longo prazo.
Em sua pesquisa, Saxena aponta que 85% dos motoristas americanos seriam atendidos por carros elétricos em viagens na estrada, utilizando apenas a rede doméstica de 120V, que é a voltagem com mais longo tempo de recarga.
Mas na fórmula, não entram apenas os elétricos puros, pois os dados incluem ofertas de elétricos com extensor de alcance, híbridos plug-in, híbridos comuns, híbridos leves, hidrogênio e até carros diesel “limpos”.
De forma geral, Saxena aproveita para estimular o uso dos dados do MyGreenCar por parte de fabricantes, comerciantes e o governo, que assim podem criar estratégias com base nos perfis dos consumidores, atendendo melhor a demanda de mercado e contribuindo para redução das emissões de poluentes de forma mais eficiente.
Fonte: Notícias Automotivas
Se um carro comum pode consumir horas ou dias de reflexão sobre as características e detalhes que poderão atender ou não o futuro proprietário, então imagina um carro elétrico.
Questões sobre o alcance das baterias, tempo de recarga, tipo de carregador doméstico, entre outros, podem simplesmente minar qualquer intenção de migrar para esta nova realidade se não forem respondidas de forma correta.
Então, para resolver essas questões, Samveg Saxena do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, decidiu criar um aplicativo de smartphone para ajudar quem procura um carro elétrico, mas não sabe qual modelo poderá atende-lo em seu cotidiano.
Saxena e colegas da instituição focaram no perfil de condução do usuário para determinar qual o carro elétrico mais adequado, com base nos dados colhidos pelo pretendente a dono de um veículo movido por baterias.
Seus hábitos diários ao volante são memorizados pelo aplicativo, batizado de MyGreenCar. Ele analisa não só o estilo de condução do usuário, mas também o percurso diário, a topografia, o tempo parado no trânsito, a velocidade, entre outros aspectos importantes do dia a dia de quem pretende ter um carro elétrico.
Esses dados – reforçados pela escolha prévia de alguns modelos desejados por parte do usuário – são cruzados com informações do Centro Nacional de Computação Científica e Pesquisas Energéticas, que contabiliza 5.000 modelos ofertados no mercado americano desde 2010.
A análise do sistema leva em conta os custos de aquisição e manutenção, economia de combustível, serviços relacionados, entre outros. A ideia final é reduzir o número de opções para apenas os que realmente se encaixam no perfil do usuário, que assim poderá realizar o decisivo test drive para decidir a compra.
Segundo Saxena, o app prevê uma economia de combustível em torno de 10% com os modelos definidos pelo sistema e se os dados atuais da EPA forem inseridos, as estimativas podem resultar em eficiência superior a 30%.
Para o desenvolvedor do app, as vendas de carros elétricos nos EUA estão abaixo do esperado porque os consumidores não sabem o quão estes automóveis podem ser mais eficientes e econômicos a longo prazo.
Em sua pesquisa, Saxena aponta que 85% dos motoristas americanos seriam atendidos por carros elétricos em viagens na estrada, utilizando apenas a rede doméstica de 120V, que é a voltagem com mais longo tempo de recarga.
Mas na fórmula, não entram apenas os elétricos puros, pois os dados incluem ofertas de elétricos com extensor de alcance, híbridos plug-in, híbridos comuns, híbridos leves, hidrogênio e até carros diesel “limpos”.
De forma geral, Saxena aproveita para estimular o uso dos dados do MyGreenCar por parte de fabricantes, comerciantes e o governo, que assim podem criar estratégias com base nos perfis dos consumidores, atendendo melhor a demanda de mercado e contribuindo para redução das emissões de poluentes de forma mais eficiente.
Fonte: Notícias Automotivas