Aluguel de veículos na Bahia fica estável até outubro
Setor de aluguel de veículos na Bahia fica estável até outubro. Mesmo diante de um cenário não tanto favorável, donos de locadoras têm realizado contratos
Comprar um veículo novo pode ser uma grande conquista para quem sempre desejou ter. Contudo, o custo para manter o automóvel pode ser um pouco caro. Dentre tantas taxas e juros, sem contar o preço dos combustíveis que sempre está oscilando, no fim das contas, o investimento torna-se uma grande dor de cabeça. Diante disso, muitos condutores têm optado pelo aluguel de veículos, pois os preços são bem acessíveis além de outras vantagens
Dados do setor
Segundo um levantamento de dados feito em janeiro deste ano pela Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), no país existem mais de 22.900 locadoras e 1.439.299 veículos. Deste total, 52% são usados para terceirização de frotas. Nesse caso, empresas privadas ou órgãos públicos alugam por um longo período de tempo. Desses 32% servem para realizar turismo de lazer e os outros 16% são locados por um curto período para fazerem turismo de negócios.
Na Bahia, ainda de acordo com o anuário da ABLA, em 2022 existiam cerca de 1210 locadoras. Elas geravam 9.928 empregos diretos. Além disso, mais de 4 mil automóveis foram emplacados no estado, dentro desse segmento. Ou seja, esse é o quantitativo de automóveis comprados pelas locadoras para alugar. Ainda assim, esta temporada, não está sendo uma das melhores para o ramo. Rogéria Alencar, presidente do Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos (Sindiloc) e diretora regional da ABLA, fala quais são os fatores que estão dando uma estagnada no setor.
“O aluguel de carros tem crescido no estado, porém a nível nacional isso não tem acontecido na mesma velocidade. No início do ano pra cá, houve uma queda, com isso estamos num momento de instabilidade. Tanto o mercado financeiro quanto o valor do carro zero, foram as circunstâncias que deram uma freada geral na troca de frotas, no crescimento do aluguel de carros”, frisou. Ainda de acordo com Rogéria, fatores a exemplo da violência no estado, queda do turismo e o desemprego estão puxando o segmento de locação de veículos para baixo.
Especialistas veem vantagens em alugar um veículo
Mesmo diante de um cenário pouco favorável, muitos donos de locadoras têm realizado um número considerável de contratações de aluguel. Carlos Eduardo é gerente da Lupa Locadora. De acordo com ele, de janeiro até o momento cerca de 1.200 contratos de locação já foram fechados. E os modelos mais procurados são os veículos econômicos, com ar condicionado e direção hidráulica, a exemplo do Hyundai/HB20 e GM/Onix.
Carlos ainda fala sobre as expectativas para os próximos meses e quais são as vantagens de alugar um veículo. “Temos como expectativa ampliar a frota e trabalhar com novas modalidades de locação, ofertando ainda mais oportunidade e facilitando cada vez mais o atendimento dos que buscam nossos serviços. As vantagens que mais atendem às necessidades dos clientes são: Assistência 24 horas; Plano de manutenção do veículo, sempre mantendo o controle de revisões preventivas e/ou corretivas; possibilidade de substituição temporária e/ou definitiva em casos de solicitação e pacotes de locações mensais, com valores acessíveis”, contou.
Para grandes empresas que costumam locar vans, ônibus ou caminhões, existem muitas vantagens.
Alguns dos benefícios inclusos são licenciamento e emplacamento, renovação da frota, pagamento de impostos, veículos reserva e reposição de peças. Já para os motoristas que desejam obter um carro por assinatura também têm as seguintes vantagens. Por esse sistema não pagam a entrada do veículo, seguro, manutenção, emplacamento, nem a documentação.
“Hoje alugar um carro é muito mais vantajoso. Tem o aluguel de assinaturas para famílias que possuem dois a três carros, é uma solução muito econômica, porque o preço para quem roda pouco por mês é muito atrativo. Tem também o aluguel mensal para quem roda 5.000km que também é vantajoso, pois você deixa de pagar seguro, IPVA, licenciamento e despesas de manutenção”, pontuou Rogéria Alencar, presidente do Sindloc e diretora da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis.